Além de cantar toca saxofone e fá-lo bem.
sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
IRS
Porque será?
Empresas açorianas acusam malparado “histórico”
Novo presidente da AMRAA
A fotografia de Portugal tirada por Bruxelas
Só há uma maneira de combater o desemprego: com empresas.
sábado, 24 de outubro de 2009
Merkel anuncia redução de impostos a partir de 1 de Janeiro
PECADOS CAPITAIS (38)
6.7. PACIÊNCIA
"A virtude correspondente ao pecado da ira é a paciência e a “paciência” é a ciência da paz.
Quem está com a razão não precisa de gritar e esbracejar, nem carece de usar palavras ou de se mexer para além do necessário. Basta esperar que passe a tormenta.
É fácil de compreender. A vida ensina que tal prática alcança a justiça. Porém, é dos comportamentos mais difíceis de praticar.
Por quê?
Em grande parte, a ira está ligada ao egocentrismo. Temos o rei na barriga, viciamo-nos no “Eu” particular, colocado no centro do mundo: em vez de reconhecermos que “estamos com a razão”, pensamos que “temos razão”.
Só uma pessoa assaz superior é capaz de se “des-centrar”. O tempo traz a prova. Nem os mais irascíveis se dão ao trabalho de brigar, passados anos sobre o motivo que os fez perder a cabeça.
À distância, é nítido que a fúria nos aproxima da inconsciência das bestas, que não são capazes de perspectivar para além da sua circunstância.
Por outro lado, a ira revela falta de esperança e, pois, medo. Tem medo quem não “com-fia”. Pensa ser único; logo, acarta com todas as responsabilidades. O egoísta tem uma carga injusta sobre os ombros; terá menos ataques do coração quando compreender que há mais mundo para além do seu corpo.
A esperança abre a paisagem até ao infinito. Tudo o que é humano fica pequeníssimo quando visto das estrelas, até a morte. Um astronauta que olhe para a Terra não compreenderá a guerra. A esperança reconhece a harmonia pré-estabelecida de tudo com tudo. É o contrário do egocentrismo. Por isso, quem tem esperança é leve, sorri, sabe que não tem grande importância no contexto… não perde a cabeça, não fala alto, não esbraceja.
À distância, o irado inveja o paciente." - Mário Cabral in Diário Insular
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Auto estima
Entre a notícia de que já temos Governo e a dos 5-0 do Benfica ao Everton, eu e estou convencido que a maioria dos portugueses, preferimos a segunda pelo bem que nos fez.
Será que é desta que o país vai mudar e deixar de se arrastar pela terceira divisão da UE?
É que quando o Benfica está bem, o pais está bem. Quem o diz é Camacho e o Figo, não sou eu, e eles lá sabem porquê.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
XVIII Governo
Apenas duas notas: a passagem da actual Directora Regional da Cultura, Maria Canavilhas, para o Ministério da Cultura e a nomeação para a Defesa de Augusto Santo Silva (o Rottweiler de serviço do PS).
O Colégio Militar
O Caim de Saramago
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
1ª Mostra Erótica-Paródica das Caldas da Rainha
Numa altura em que na cidade de Malhoa e das figuras de Bordalo a crise, e também alguma falta de humor e novo-riquismo que nos tem invadido, está a matar uma tradição importante para a economia daquela região, esta é uma iniciativa que convida a uma visita.
É uma boa oportunidade para ver a riqueza da variedade de formas e cores que sempre caracterizou as faianças das Caldas.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Ladrão que rouba ladrão...
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Alguns bancos continuam a defender que as operações de multibanco deveriam ser pagas
Marilyn Mazur & Jan Garbarek
Uma dupla singular de uma dinamarquesa percussionista e um norueguês saxofonista.
domingo, 18 de outubro de 2009
Mahmoud Fadl
A música é de Mahmoud Fadl, a bailarina é a húngara Mercedes Nieto e o espectáculo realizou-se no Merlin International Theatre, em Budapeste, Hungria, em 1 de Junho de 2008.
Num daqueles países islâmicos onde a esquizofrenia governa, o que fariam depois de o ver (se fosse possível fazer um espectáculos destes por lá, obviamente)? Apedrejavam a bailarina?
sábado, 17 de outubro de 2009
Fechei o Tasco. Vou-me embora. (1)
Uma questão de confiança
PECADOS CAPITAIS (37)
6.6. ARTE VIOLENTA
"A maioria da arte contemporânea está viciada na violência. O processo começou no séc. XIX e é autofágico, pelo que é lógico esperar, mais cedo ou mais tarde, por uma inversão de marcha.
Os artistas decidiram afirmar a arte pela arte, separando-se da cultura e da Tradição. Toda a cultura saudável identifica o Belo com o Bem e com o Justo. A Tradição sempre irmanou a obra de arte com a excelência técnica dentro dum determinado campo de actividade humana.
Mas os artistas caíram numa espécie de tentação adâmica e revoltaram-se contra este estatuto comunitário. Enjeitaram os cânones, entendidos como obstáculos à capacidade individual. Entenderam a originalidade como acto individual exclusivo, o que é descarada mentira.
Tornaram-se, pouco a pouco, espíritos de contradição. Deleitaram-se em desfazer as convicções do bom-senso, indo ao paroxismo de negar a obra bem feita, bela e tendente à eternidade.
O mal feito tornou-se moda. Nas escolas de Belas-Artes, ridiculariza-se quem tem jeitinho para o desenho. A mensagem está proibida; ou, quando presente, deve atacar os preceitos morais vigentes.
Ser criativo passou a significar ser destrutivo. Não vale apontar a indecência evidente desta prática, pois logo dirão os sábios da escritura que o artista é um rebelde na sua essência.
Mas vale apontar a contradição: já é possível afirmar que, com base nestes pressupostos, o artista de vanguarda será… conservador, revivalista, construtor técnico exímio, obediente a formas definidas e explicadas previamente.
Há grande infantilidade nesta arte: infantis os artistas que fazem o mal sem se darem conta, tolos os artistas que ficam sem critério de avaliação, permitindo o relativismo do vale tudo. " - Mário Cabral in Diário Insular
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Mais pobres e mais gordos
Reforma Fiscal
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Louis Prima
The Best, segundo Mad Dog (Robert De Niro) no divertido filme Mad Dog and Glory, de 1993, onde contracena com, entre outros, David Caruso (estrela do CSI Miami).
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Louis Armstrong
Não sendo talvez o melhor dos temas que interpretava, é certamente o mais conhecido.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
A Universidade de Coimbra
domingo, 11 de outubro de 2009
Autárquicas 2009 (11)
Segurança e Saúde no Trabalho
sábado, 10 de outubro de 2009
Revelado esboço de Niemeyer para museu de Ponta Delgada
PECADOS CAPITAIS (36)
6.5. JORNALISMO
"Ensinam nas escolas de jornalismo que não há notícias objectivas. É mais uma variante do cepticismo contemporâneo. Está errado e é ensinamento relativista de grande perigo. As consequências devastadoras já estão à vista.
O princípio subjacente a esta suposta verdade é um paradoxo: o jornalista que assume que nenhuma notícia é objectiva é um mentiroso declarado e não pode querer que o levem a sério, pois a notícia que ele dá é apenas mais um ponto de vista sobre a realidade que, pelos vistos, segundo ele, ninguém sabe o que seja.
Mesmo não sendo um paradoxo, este pressuposto teórico continua a ser falacioso. É do senso comum que as pessoas entendem-se mais vezes sobre a realidade do que o contrário, mesmo que esta realidade tenha a ver com sentimentos e sensações.
Exemplificando: a afirmação «o carro vermelho teve um acidente» é passível de entendimento universal. Quem disser que a cor é subjectiva está a ser relativista. Todos sabem que as cores que o ser humano percepciona derivam do modo como a luz afecta os nossos nervos oculares. Todos sabem que o daltónico que vê castanho em vez de vermelho é a excepção. Se o carro não é, na realidade, vermelho, então não existe – pois pode afirmar-se que é um aglomerado de átomos, electrões, protões, quanta… mais vazio do que cheio.
Mesmo quando se diz: «O vermelho é uma cor estimulante e não deve pintar-se uma enfermaria desta cor», o comum das pessoas concorda. A moda de que os juízos de valor são subjectivos é preguiça. Mesmo que fossem, poderíamos sempre argumentar acerca de qual a opinião mais consequente.
O jornalista deverá procurar sempre a verdade dos factos e, se quiser interpretá-los, deverá apresentar argumentos plausíveis." - Mário Cabral in Diário Insular
Autárquicas 2009 (10)
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
"Bancos devem um pedido de desculpas ao mundo"
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Amália Rodrigues deixou-nos há 10 anos
No passado dia 23 de Julho fiz referência ao seu aniversário. Deixou-nos já há dez anos. Parece que foi ontem.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Portugal generoso com os imigrantes
5 de Outubro
domingo, 4 de outubro de 2009
Hoje é dia deles
Para o jovem Piranha passaram três meses e meio depois de ter sido salvo na via-rápida e já é líder na vizinhança.
sábado, 3 de outubro de 2009
PECADOS CAPITAIS (35)
6.4. REBELDIA
"Os jovens franceses deram o pontapé de saída, incendiando as cidades. Já o tinham feito em 68, talvez por motivos diversos. Depois, foi a Grécia. Entretanto, os “hooligans”, de tão perigosos, não entram em alguns países. Os neo-nazis não estão confinados à Alemanha. A televisão portuguesa já mostra casos extremos de violência nas escolas nacionais, onde é diária.
Somos agressivos, a não ser que dominemos, a muito custo, este instinto, com a razão, que promove a lei. A diferença entre a nossa época e as anteriores, é que nunca se atribuiu poder à juventude, nem se fez o elogio suicidário da rebeldia. A serenidade espiritual vem com a idade, quando vem. A custo se encontra um jovem sensato.
Acresce a tudo isto que, antes, se convertia o “sangue na guelra” dos mais novos em vantagem social: cumpriam serviço militar obrigatório, casavam cedo e tinham emprego. Desejavam ser adultos o quanto antes, ao contrário de hoje, em que são os velhos a querer ser “forever young”.
Há cinismo aqui. Os jovens notam: obrigam-nos a estudar, mesmo quando querem trabalhar. Evidência: o ensino obrigatório não os está a transformar em pessoas mais cultas. Eles sabem que não há empregos para eles e que têm de viver da mesada dos pais até para além dos trintas; aos trintas quase que se era avô, outrora.
Ao contrário do que apregoa, a nossa cultura está radicalmente contra a natureza. É, em si, uma cultura de crianças tolas, mas que vence sobre o vazio deixado pelo abandono da Tradição.
Nenhuma espécie se mantém quando os elementos mais novos não acatam com respeito o poder dos velhos. Estes, sem força física, só têm o poder social para combater a barbárie; sem ele, acabarão mortos… e legalmente." - Mário Cabral in Diário Insular