Hoje ao desfolhar o Diário Insular deparei com a seguinte pérola de sabedoria proferida pelo nosso Vice-presidente: a crise internacional tem vantagens para a região.
Bem sei que a esta crise também se aplica o velho princípio dos 80/20: 80% é psicológica e 20% é real. Mas infelizmente a economia também tem de lidar com a parte psicológica.
Caro Dr. olhe que o meu filho que ainda não acabou o 9º ano já tinha dado pelas vantagens que refere. Basta-lhe ouvir as notícias e fazer um pequeno raciocínio. Não pense, pois, que tal ideia tem algum tipo de rasgo de génio.
Esquece-se, no entanto, que o petróleo baixa para toda a gente e as taxas de juro também, logo teria sido mais exacto dizer que a crise internacional tem vantagens para o país e, quem sabe, para o Mundo inteiro.
Desculpe-me alguma ironia, a que não pude resistir, mas isto são dados que qualquer simples mortal entende.
Mas qualquer mortal entende também que os actuais preços do petróleo não vão ser eternos e não obstante as taxas de juro mais baixas, os bancos já começaram a dificultar o crédito (os tais 80%, pois com os lucros que a banca tem tido nos últimos anos, se tem falta de liquidez, algo vai mal na gestão dessas empresas), mesmo o destinado a fazer face a problemas de tesouraria devido a atrasos de pagamentos de clientes onde, ao contrário do que diz também, se inclui o Estado e Câmaras Municipais.
Por isso, não sou tão optimista com o senhor, pois sei o que custa ter de ganhar cada refeição que tomo.
Quanto às promessas a ver vamos, mas confesso que as minhas expectativas são baixas quanto a isso. Olhe que as micro e pequenas empresas locais precisam de alguma atenção agora, não daqui a um ano quando estivermos perto das Eleições Autárquicas.
Quero terminar esclarecendo bem a que me refiro com atenção às empresas, para que não haja dúvidas: não acredito em subsídios por isso não os peço; como atenção bastaria taxas de Segurança Social menos violentas, crédito a preços razoáveis, IVA com o Recibo, acabar com as aberrações chamadas Tributações Autónomas, Pagamento por Conta e Pagamento Especial por Conta, pagamentos a horas, juros cobrados a quem não paga a horas (Estado incluído) e viagens a preços que terminem com esta sensação de estar a ser assaltado sempre que entro num avião.
Como vê, pelo via fiscal, as empresas teriam uma atenção que agradeceriam sem um cêntimo de subsídios.
Bem sei que a esta crise também se aplica o velho princípio dos 80/20: 80% é psicológica e 20% é real. Mas infelizmente a economia também tem de lidar com a parte psicológica.
Caro Dr. olhe que o meu filho que ainda não acabou o 9º ano já tinha dado pelas vantagens que refere. Basta-lhe ouvir as notícias e fazer um pequeno raciocínio. Não pense, pois, que tal ideia tem algum tipo de rasgo de génio.
Esquece-se, no entanto, que o petróleo baixa para toda a gente e as taxas de juro também, logo teria sido mais exacto dizer que a crise internacional tem vantagens para o país e, quem sabe, para o Mundo inteiro.
Desculpe-me alguma ironia, a que não pude resistir, mas isto são dados que qualquer simples mortal entende.
Mas qualquer mortal entende também que os actuais preços do petróleo não vão ser eternos e não obstante as taxas de juro mais baixas, os bancos já começaram a dificultar o crédito (os tais 80%, pois com os lucros que a banca tem tido nos últimos anos, se tem falta de liquidez, algo vai mal na gestão dessas empresas), mesmo o destinado a fazer face a problemas de tesouraria devido a atrasos de pagamentos de clientes onde, ao contrário do que diz também, se inclui o Estado e Câmaras Municipais.
Por isso, não sou tão optimista com o senhor, pois sei o que custa ter de ganhar cada refeição que tomo.
Quanto às promessas a ver vamos, mas confesso que as minhas expectativas são baixas quanto a isso. Olhe que as micro e pequenas empresas locais precisam de alguma atenção agora, não daqui a um ano quando estivermos perto das Eleições Autárquicas.
Quero terminar esclarecendo bem a que me refiro com atenção às empresas, para que não haja dúvidas: não acredito em subsídios por isso não os peço; como atenção bastaria taxas de Segurança Social menos violentas, crédito a preços razoáveis, IVA com o Recibo, acabar com as aberrações chamadas Tributações Autónomas, Pagamento por Conta e Pagamento Especial por Conta, pagamentos a horas, juros cobrados a quem não paga a horas (Estado incluído) e viagens a preços que terminem com esta sensação de estar a ser assaltado sempre que entro num avião.
Como vê, pelo via fiscal, as empresas teriam uma atenção que agradeceriam sem um cêntimo de subsídios.
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