quarta-feira, 30 de setembro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

domingo, 27 de setembro de 2009

Autárquicas 2009 (9)

Acabaram as legislativas, é agora a vez das autárquicas. Está na altura de retirar o Inquérito aos angrenses da coluna direita do blog e publicar os resultados.

Assim, à pergunta A actual equipa da CMAH deve recandidatar-se às próximas Autárquicas? os resultados foram os seguintes:

Sim - 54% (50 votos)
Não - 46% (43 votos)

À pergunta Acha que o PSD está a apresentar o melhor candidato para vencer as Autárquicas? os resultados foram os seguintes:

Sim - 28% (24 votos)
Não - 72% (61 votos)

À pergunta Acha que o CDS-PP está a apresentar o melhor candidato para vencer as Autárquicas? os resultados foram os seguintes:

Sim - 46% (27 votos)
Não - 54% (32 votos)

Se este inquérito fosse representativo, o PS ganharia as eleições. Veremos se assim será.
Pessoalmente, e ao contrário de Roberto Monteiro na Praia da Vitória que, com apenas um mandato, ainda não sofre do desgaste natural do exercício do poder e merece por isso o benefício da dúvida, acho que o PS em Angra não merece a vitória.
Quanto ao PSD, e ao contrário de muitas vozes críticas, acho que está a fazer uma campanha melhor do que à partida seria de esperar.
Quanto ao CDS-PP, acho que Artur Lima soube rodear-se de uma boa equipa, a começar por Félix Rodrigues, pelo que podemos ter uma campanha onde alguns dos problemas do concelho possam ser discutidos com objectividade.
Há por isso, em minha opinião, condições para uma campanha disputada, mas esclarecedora e sem folclores.

Legislativas (3)

Como esperava, nada de novo nem de bom, em minha opinião, resultou das eleições de hoje.
Apesar de estar convencido que são um fenómeno conjuntural, os resultados do BE são um anacronismo bizarro merecedor de ser estudado. Apesar de tudo prefiro o camarada Jerónimo. Pelo menos é coerente e genuíno e não um burguês armado em proletário de esplanada.
Quanto ao futuro, fico agora à espera de duas coisas:
- do Orçamento de Estado para 2010 (não acredito ser possível não aumentar os impostos a muito curto prazo);
- de saber se não estaremos na presença de outro fenómeno tipo Guterres e como tal com eleições legislativas de novo em 2011; se com maioria absoluta as tentativas de reformas iniciadas pelo PS nos dois primeiros anos do mandato ficaram por concluir, como será agora sem essa maioria?

Legislativas (2)

Já votei.
O resto do dia vai ser passado a trabalhar, pois os prazos do trabalho e da universidade são para cumprir, e a aguardar os resultados das eleições. Sem grandes expectativas e sem esperar surpresas.

Dia Europeu sem Carros (1)

OS CARROS

"Esta história da cidade sem carros é de uma extrema contradição!
Deixando claro, desde já, que eu gosto da cidade onde moro com muito menos barulho, isto de nos tirarem as rodas uma vez por ano transforma-se num circo inconsequente, demagógico e ineficaz.
O objectivo proclamado fica mais longe que o Sol-posto e o caminho não será este, certamente.
É preciso não esquecer, nunca, que as pessoas procuram morar e viver à distância confortável das coisas, dependendo, portanto, do tipo de transporte disponível. Se é a pé tem de ser perto, se é a cavalo pode ser mais longe, se é de carro pode ser ainda mais longe.
Por outro lado os armazéns, locais de trabalho, creches e jardins, lojas e cafés, vão-se organizando de acordo com esses mesmos transportes. Uma coisa era a gente ir buscar, a pé, meio quilo de açúcar, à venda mais próxima, outra coisa é a gente ir fazer as compras todas da semana e ver-se com umas boas arrobas à porta do mercado com a necessidade de as levar para casa.
Isso e o resto são os elementos base constituintes de uma qualquer cidade ou comunidade e é por causa disso que se realizam e constroem estradas, pontes, viadutos e passeios, verdadeiros canais por onde se circula.
A forma das cidades de hoje e, sobretudo, os lugares onde desempenhamos as nossas actividades, resolvemos as nossas necessidades ou temos as nossas diversões estão para o carro privado como o açúcar está para os bolos.
Sem uma coisa não existe a outra e vice-versa.
Daí a contradição: por um lado fazem-se mais estradas e caminhos, por outro procura-se retirar os carros da vista; por um lado põe-se as coisas uma em cada lado e bem afastadas, por outro pedem-nos para só demorar 5 minutos de um lado ao outro!
Ora isso não é possível!
Quando uma cidade, lentamente, cresce como as nossas têm crescido, quando uma freguesia, mesmo rural que seja, cresce do modo como as nossas têm crescido, todas elas crescem baseadas nos tipos de transporte que agora estão disponíveis e nada pode ser mudado de um dia para o outro!
Este “espectáculo” do dia sem carros torna-se, por isso, cada vez mais em algo vazio de conteúdo e, até, de sentido.
Procurar reduzir o número e modo de existir das viaturas na cidade implica reconstruir todo o sistema de vivências e convivências das pessoas. Implica modificar não apenas os comportamentos mas as expectativas das pessoas.
Não é possível esperar que eu faça a pé ou em transporte público o mesmo que faço em viatura própria. As demoras serão outras e maiores. Logo não vou poder estar e fazer o que fazia antes.
É a cidade que tem de ser mudada.
Os carros existem porque as pessoas precisam deles.
Se não precisarem não os usarão tanto como agora!
Em vez do “foguetório” de um dia ou dois em que tudo funciona mal e ao contrário, vamos organizar a modificação orgânica que permitirá, no futuro, ter vários dias com menos carros mas sem dores de cabeça à mistura.
Vamos “começar por casa” e planear isto como deve ser, reorganizando horários, transportes públicos, localização de equipamentos e serviços, coisas assim…
Sendo Angra um sítio Património Mundial, tem especial responsabilidade no Mundo.
Esta cidade com muito menos carros e mais conforto é possível! Todos os dias do ano.
" - Francisco Maduro-Dias in Diário Insular

Joey DeFrancesco

Um brilhante organista.

sábado, 26 de setembro de 2009

Legislativas (1)

Amanhã vou votar.
Independentemente de ganhar o PS ou o PSD, já perdi estas eleições, como perdi todas as anteriores, pois nunca votei no partido vencedor, como não irei votar amanhã.
Além disso a idade dá-nos uma coisa preciosa, que é memória. Enquanto me lembrar de 1984/5, de 1992/94, de 2003 e de 2008/9, nunca votarei nem no PS nem em Ferreira Leite.
Apesar dos protestos, estou convencido que Sócrates continuará a ser primeiro-ministro.
O país ainda não bateu no fundo o suficiente para que os eleitores sintam, e se convençam, que a melhor atitude para resolver o endividamento e o deficit do Estado e o seu peso excessivo, não é a sua negação, como o tem feito Sócrates.
Penso, por isso, que muito do sentido de voto no PS é também um pouco uma fé em que, se negarmos tudo aquilo muitas vezes, os problemas vão desaparecer e, apesar de termos seis milhões de concidadãos a viver directamente dependentes do Estado, o país irá tornar-se mais rico e os salários e as pensões irão aumentar apenas por milagre. Sem trabalho, sem esforço, sem qualificações, sem um ensino exigente.
Por tudo isto também, não estou tão pessimista como alguns em relação a um possível entendimento PS/BE. Sempre gostaria de ver como Louçã iria comportar-se enquanto homem de poder. Além disso poderá ser uma maneira de acelerar as mudanças que o país precisa e isso só vai acontecer quando estiver tudo de rastos, o que acontecerá, estou convencido, se aquele entendimento se verificar. O país precisa de ordem e esta surgirá do caos.

PECADOS CAPITAIS (34)

6. A IRA

6.3. MALEDICÊNCIA

"Falar mal dos outros é tendência muito difícil de controlar. Isto é bom, por um lado, pois revela que é fácil, para a maioria, aperceber-se de como alguém foge àquilo que deveria pensar, dizer ou fazer. A má-língua é, pois, um sinal de consciência moral digno de nota. Mais: convoca a relação. Há esperança para a Humanidade.
É pena que se baseie num equívoco: uma é a norma moral, outra é a pessoa humana; aquela é um princípio teórico, esta não é um princípio, mas um ser livre e, por conseguinte, em aberto.
Explicando: uma pessoa que faz hoje um disparate, amanhã pode melhorar a sua acção; a inversa também é possível: uma pessoa, até ao fim da vida, pode cair em tentação, quer dizer, pode agir de forma absurda.
Esta confusão gera outra, o que é comum nos erros: a lei moral não sai beliscada quando um sujeito a não cumpre. Mesmo que a maioria pratique o mal, o princípio teórico não é posto em risco. A regra moral deriva do raciocínio lógico que determina aquilo que é melhor.
Portanto, o que há a fazer, quando alguém se porta mal, é “chamá-lo à razão” – isto mesmo, demonstrar-lhe que o bem faz mais sentido. Não vale fazer duas coisas: nem falar mal da pessoa; nem denegrir o princípio moral.
Falar mal de si próprio é uma tendência muito difícil de encontrar. Isto prova, por dentro de nós, como é intrincado procurar ser perfeito. Se nos perdoamos a nós, porque não haveremos de perdoar os outros?
A maledicência pode ser gravíssima, quando é aleivosa. A calúnia não se limita a dizer mal; mente. Mata.
Dois preceitos antigos: «As pessoas medíocres falam de pessoas; as pessoas normais falam de factos; e as pessoas superiores falam de ideias»; outro: «Odiar o pecado, amar o pecador».
" - Mário Cabral in Diário Insular

Joey Baron

Um brilhante baterista.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Justiça

Casos como este e este irão fazer com que reacções como esta se venham a tornar frequentes.

O melhor momento da campanha

Este foi, na minha opinião, o melhor momento da campanha. Hoje foi a vez de Ferreira Leite ser abordada pelos Homens da Luta (ainda não encontrei o vídeo). Em ambos os casos houve manifestações da mesma falta de sentido de humor por parte dos caciques e dos seguranças. Não me venham, por isso, falar do Gato Fedorento, pois não passaram de momentos altamente encenados e treinados por parte dos políticos que aceitaram participar.
O poder e os políticos lidam mal com o imprevisto e a maioria de nós lida mal com a crítica. Nunca mais nos livramos do Botas. Está entranhado.
Por isso, da minha parte, dá-lhes Falâncio!!!

Berlengas têm candidatura a Reserva da Biosfera

Atento e pertinente, como é hábito, o Fiat Lux * Carpe Diem alertou-me para esta notícia, que considero boa se contribuir para pôr alguma ordem no acesso a um ecossistema tão frágil e importante como é o das Berlengas, especialmente no Verão.

Joe Lovano

Até a sala é espectacular.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dia Europeu sem Carros

Foi assim em 2005 (na foto). Foi assim hoje.
O Dia Europeu sem Carros em Angra significa invariavelmente a circular externa completamente congestionada, demorar mais tempo a fazer circuitos que normalmente são rápidos, trajectos mais longos, maior consumo de combustível e maior desgaste das viaturas (e da paciência dos condutores).
Hoje é, portanto, dia de ir à cidade apenas se for mesmo necessário.
Apesar do comércio não ficar satisfeito com este dia, temos convivido com ele nos últimos dez anos num dia normal de trabalho.
Se o que está na base deste dia são razões ecológicas, contraria-as. Se são outras ligadas à mobilidade, também não faz sentido, já que hoje chegar a Angra é tudo menos fácil. Se a ideia é aliciar as pessoas a andar pela cidade, então façam-no num fim-de-semana, pois quem trabalha não se pode dar ao luxo de perder tempo, nem vai tirar o dia para passear só porque esvaziaram a cidade de carros.

James Brown

This is funky!!! Respect for the king. Rest in Peace James Brown.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Jaco Pastorius

Quando o baixo deixa de ser apenas um instrumento de acompanhamento e passa a ser um solista genial.

sábado, 19 de setembro de 2009

PECADOS CAPITAIS (33)

6. A IRA

6.2. LINGUAGEM INDECOROSA

"O furor verbal pisa mais que o físico. Pode ser de vários tipos: calão, praga, falsa sinceridade, jargão científico. Também se pode afirmar a dialéctica mais violenta que a persuasão retórica. O debate é um combate: «Quem ganhou?».
O problema do calão é mais estético e sócio-político que moral. Muitas vezes aqueles que o empregam acusam não possuir riqueza de vocabulário suficiente para expressar, em especial, algumas dobras finas dos afectos. É um tipo de ignorância que revela logo o status (o que nada tem a ver com o dinheiro). Trata-se duma solução fácil, reveladora de preguiça mental e que não ajuda à originalidade. Neste aspecto, é inestética.
Claro: o seu uso pode ser deliberadamente violento. A autora de «Maina Mendes» cria uma personagem feminina que se recusa a falar, a não ser palavrões, proibidos, então, à boca das mulheres. É um manifesto político. Hoje, porém, a frequência do calão diz da nossa vulgaridade cultural. A velha praga era poética.
Pior do que o calão é o «Olha, sabes, eu sou uma pessoa muito franca, digo o que tenho a dizer…». É como tirar uma unha a sangue frio, exclamando: «Pronto, já passou. Foi para o teu bem». Seria mesmo importante dizê-lo? Não haveria outra maneira?
Igual, em malvadez, é a utilização abusiva de termos científicos abstractos, fora do contexto académico. Dantes, só os médicos praticavam esta deselegância, impositora de poder; agora qualquer tolo adora ser técnico. Mais: “aborto” não é a mesma coisa que “interrupção voluntária da gravidez”.
Houve tempo em que optámos pela persuasão retórica. Fomos conhecidos como grandes diplomatas e embaixadores, gente de brandos costumes e apta para o negócio. Nesta altura tivemos um império.
" - Mário Cabral in
Diário Insular

Jacinta

A nossa Jacinta.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

sábado, 12 de setembro de 2009

Jorge de Sena (1)

Há pouco mais de um mês publiquei este post a propósito dos 31 anos da morte de Jorge de Sena. Foi com satisfação que soube da notícia da sua trasladação ontem para o nosso país.

Debates Legislativas 2009 (2)

O trabalho e umas noitadas para mais um exame têm-me afastado dos debates em directo e deste blog. Por isso, hoje após mais esta prova consegui sentar-me dar uma volta pelos blogs que vou seguindo e assistir na net ao debate de ontem entre Portas/Louçã.
No fim veio-me à memória este post do meu amigo do blog Café e Bolos onde ele fala do livro Os homens são de Marte e as mulheres são de Vénus.
Algumas das propostas do BE, como as que Louçã referiu para as pequenas empresas, por exemplo, levam-me a pensar que são de Plutão, tal é a distância que revela estarem do mundo real e duro do trabalho.
Hoje não vou perder o debate Sócrates/Ferreira Leite. Não porque que esteja indeciso sobre dar ou não o meu voto aos respectivos partidos, que não vou dar, mas porque é a primeira vez que vou ter oportunidade de os ver debater frente a frente. Espero que dêem o nosso tempo por bem empregue.

PECADOS CAPITAIS (32)

6. A IRA

6.1. A IRA EM SI

"A expressão “perder a cabeça” diz tudo: a ira é este sentimento irracional avassalador que passa por cima do raciocínio e da linguagem, transformando o homem civilizado na besta que habitou nas cavernas. A pessoa fica cega e surda, urra, baba-se. Sente o sangue ferver nas têmporas.
Não se deve confundi-la com o ódio; por um lado, ela é pior do que o ódio mas, por outro, é melhor: a ira é intempestiva, passageira, selvagem – o ódio não é alheio à razão e conhece requintes elaboradíssimos e, pois, perversos. O ódio relaciona-se com a vingança e “a vingança serve-se fria”. Pior do que “perder a cabeça” é “perder o coração”, o que acontece à pessoa que odeia.
Parece evidente que o ser racional não deve deixar-se tomar pelos seus instintos mais execrandos, como este que embacia o espelho lógico até nada se ver nele com clareza e distinção. Logo, a ira é claramente um defeito.
Porém, os filósofos modernos permitiram a ira, ao elogiarem as forças inconscientes como determinantes da natureza humana. Ora, “perder a cabeça” sem querer já é mau; mas “querer perder a cabeça” é medonho. O alicerce da cultura moderna é a violência.
Basta ler os clássicos – a começar na “Medeia” e nas “Bacantes” – para saber que desde sempre se conheceu o lago obscuro das paixões que restam em nós. Platão oferece-nos a inesquecível metáfora do cavalo branco e do cavalo negro. Uma das grandes diferenças entre um clássico e um moderno é que aquele assume que a razão deve controlar os desejos e este inverte a ordem do domínio.
A nossa época abriu a torneira do desejo a pensar que de lá sairia água pura. Terrível ingenuidade. Água pura só vem de cima, do espírito, que é um degrau ainda mais alto que a razão.
" - Mário Cabral in Diário Insular

Glenn Miller Orchestra

Dispensa comentários.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

sábado, 5 de setembro de 2009

PECADOS CAPITAIS (31)

5. A GULA

5.7. JEJUM E BODO

"Quase todas as grandes religiões instituíram o jejum. Juntas, as pessoas de fé continuam a ser a maior parte da Humanidade, pelo que se pode concluir que o jejum é uma prática normal do ser humano.
Há que distinguir “jejum” de “abstinência”. O jejum é a abstinência total de comida e bebida (com excepção de água), enquanto a abstinência respeita apenas alguns alimentos, por serem ou pesados ou caros.
São várias as razões para jejuar: médicas, desportivas, políticas, morais, etc. Mas é comum associar-se a palavra à religião, apontando, deste modo, para o motivo mais nobre e elevado, que consiste em lembrar que o que está dentro do coração é maior do que o que está dentro do estômago.
Por outras palavras, o jejum religioso visa evocar o destino próprio do ser humano, que continua a sentir que tem uma natureza que ultrapassa a carnal. Mesmo quando é marcado pela crença no Além, o jejum permanece vinculado à melhor organização social neste mundo; por exemplo, Gandhi jejuou em solidariedade com aqueles que passavam fome, e os católicos devem converter a poupança do seu jejum em esmolas.
Por tudo isto, “dieta” e “jejum” não podem ser mais opostos, embora pareçam idênticos. A primeira só se interessa com a saúde do corpo próprio ou, ainda pior, com a estética, sempre subjectiva. Paradoxalmente, a dieta, que tem fundo materialista, acaba por abominar o prazer da comida e a culinária como arte.
Ao contrário, as receitas conventuais são famosas, assim como os vinhos e as cervejas. E o Céu é descrito, no Evangelho, como um banquete, ideia ritualizada no bodo do Espírito-Santo, que é a festa fundamental da cultura açoriana.
Comer é uma festa; não comer é especificar que tipo de festa.
" - Mário Cabral in Diário Insular

George Adams

Um tema que nos habituámos a ouvir noutras vozes.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Debates Legislativas 2009 (1)

Para quem não tem acompanhado aqui fica o calendário dos restantes debates, que espero melhorem e deixem de ser a conversa de café que foram os dois primeiros:

Sábado 5 – Sócrates-Jerónimo (RTP)
Domingo 6 – Louçã-Ferreira Leite (TVI)
Segunda 7 – Portas-Jerónimo (SIC)
Terça 8 – Louçã-Sócrates (RTP)
Quarta 9 – Ferreira Leite-Jerónimo (TVI)
Quinta 10 – Portas-Ferreira Leite (RTP)
Sexta 11 – Louçã-Portas (RTP)
Sábado 12 – Ferreira Leite-Sócrates (SIC)

Gary MacFarland

Mais um grande vibrafonista.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

BlogConf/Açores/Legislativas 2009

Vai acontecer amanhã, sexta-feira, dia 04 de Setembro’09, pelas 18h00 com Ricardo Rodrigues, cabeça de lista do PS-Açores às eleições legislativas de 27 de Setembro.
Como não estou em PDL e como não vai estar online, tal como aconteceu com a de Sócrates em 27 de Julho em Lisboa, não vou acompanhar.
Não acredito nas dificuldades técnicas para que se não faça um directo online. Continuo convencido que o problema reside mais no receio do directo. É pena, pois apesar de ser uma BlogConf alinhada o debate, que não vai acontecer, podia ser interessante.

1001 Wonders

Para o pessoal do restrito clube que não tem férias garantidas anualmente, este ano agravado com o facto de também não haver dinheiro para isso, proponho uma excelente viagem virtual.
O site chama-se 1001 Wonders e sugiro a Palestina e os lugares santos de Jerusalém. As fotos abrangem um hemisfério completo a partir do ponto de observação e são simplesmente brutais.

Debates Legislativas 2009

O debate de ontem entre Sócrates e Portas foi um enorme bocejo televisivo. O de hoje entre Jerónimo e Louçã deu para dormir. Quem será que teve a ideia deste figurino de debates?
Até eu estou quase a tornar-me num abstencionista.

Freddie Hubbard

Fantástico.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Entrevista de ontem a Sócrates

Não tive tempo de ver em directo e ainda bem. Em diferido sempre podemos ir avançando mais depressa e fi-lo muitas vezes. Tal como nos habituou nos debates parlamentares, Sócrates nunca responde ao que lhe perguntam.
Mostrou uma atitude mais mansa do que é costume e está a ficar cada vez mais parecido com o Guterres.
Quanto ao conteúdo da entrevista, não passou de um monte de lugares comuns e de conversa banal.
Vou agora assistir ao debate com o Paulo Portas na TVI. Espero que seja mais interessante.

Estas gajas põem-me doido!!! (clique aqui)

Frank Sinatra

A Voz.

terça-feira, 1 de setembro de 2009