A notícia de que a Praia da Vitória vai produzir biodiesel a partir de óleos usados é uma boa notícia para a Terceira e, infelizmente, deixa Angra do Heroísmo a marcar passo com os seus actuais problemas.
Tanto mais por se tratar de uma medida que nada tem de vanguardista, não tem de recorrer a tecnologia cara e complexa e está a generalizar-se em dezenas de municípios do país (dos 308 municípios, encontrei pelo menos 79, cerca de 26%, que integram já projectos semelhantes).
Ou seja, a Praia da Vitória não está a fazer mais do que cumprir a sua obrigação para com os seus munícipes.
Continuo, por isso, sem estar convencido da necessidade da existência de uma empresa municipal para, entre outras coisas, produzir 100 litros/dia de biodiesel (capacidade da unidade que vai adquirir).
Para além disso, num espaço geográfico como o nosso toda a gestão de resíduos devia ser integrada, em minha opinião, como já acontece com o aterro sanitário inter-municipal.
Caro Rogério
ResponderEliminarAo que me disseram, e quem me disse conhece o problema, os óleos usados são um problema grave quando lançados no esgoto. Criam camadas nas tubages, diminuem-lhes a secção, e são fonte de obstruções.
É por isso que se faz a recolha.
E tem de se dar destino ao recolhido.
O sistema de produção devia sem dúvida ser integrado. Angra e Praia. Tal como em muitas outras coisas.
Desta vez, porque foi a Praia a dar o primeiro passo, chamou atenções. O contrário nunca chama.... .
Caro Anónimo,
ResponderEliminarÉ um problema grave e o tratamento destes óleos faz-se com tecnologia barata, pois o sistema e essencialmente mecânico. Não há por isso grande desculpa para que os municípios não façam o que a Praia, e bem, está a fazer. Quanto a Angra nem comento...