sexta-feira, 30 de abril de 2010
First things first
quinta-feira, 29 de abril de 2010
To Blog or Not to Blog?
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Presidenciais
Já apareceu no Facebook um grupo chamado Não gostamos NADA de Cavaco Silva!. Confesso que também não aprecio muito o estilo do professor, com a sua eterna mania de nunca comentar seja o que for. Mas ainda não aderi ao grupo.
Entretanto aguardo pacientemente que surja o grupo Nem com alzheimer voto no Manuel Alegre para aderir. Só depois, e caso não surja outro candidato melhor que Cavaco, irei ponderar a adesão ao grupo anterior.
Aos optimistas
terça-feira, 27 de abril de 2010
Poder local e empresas municipais
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Linha de vida e arnês
Benfica campeão europeu de futsal
domingo, 25 de abril de 2010
Porque hoje é 25 de Abril
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma.
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
(O Infante in Mensagem de Fernando Pessoa)
O bold é meu.
sábado, 24 de abril de 2010
Abaixo os organismos de cúpula, vivam os orgasmos de cópula
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Porque hoje é dia mundial do livro...
Tive um sonho como uma fotografia
Vi Jesus Cristo descer à terra,
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu,
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras,
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três,
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz no braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras nos burros,
Rouba as frutas dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas,
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Diz-me muito mal de Deus,
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia,
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que as criou, do que duvido" -
"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
mas os seres não cantam nada,
se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres".
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
..........................................................................
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o Deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos a dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um Deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales,
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos,
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
.................................................................................
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu no colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
....................................................................................
Esta é a história do meu Menino Jesus,
Por que razão que se perceba
Não há de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?
(in O Guardador de Rebanhos - Alberto Caeiro)
Corrupção: crime sem castigo
Reportagem interessante. A ver ou a rever.
Alguns números revelados sobre entidades envolvidas em processos de corrupção:
- câmaras municipais: 68,9%
- empresas municipais: 15,6%
- freguesias: 4,4%
- governos regionais: 2,2%
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Prestidigitação?
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Justiça em debate no Plano Inclinado
Com António Pires de Lima, antigo bastonário da OA. É conhecida a sua aversão de estimação em relação ao actual governo PS. A ver ou a rever. Vale a pena.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Plano Inclinado discute questões da saúde
Neste programa é abordado um gigante chamado Santa Maria. Curiosamente, é abordado por estar a ser um bom exemplo de gestão.
Chris Cheek
O sempre delicioso som das grandes orquestras, aqui na Casa da Música, na nossa sempre bela cidade do Porto.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Plano inclinado discute dificuldades da banca irlandesa e o caso dos submarinos
Interessante, como sempre, a começar pelo comentário inicial de Medina Carreira sobre o descalabro financeiro de muitos municípios. A ver ou rever.
domingo, 18 de abril de 2010
Os congressos do fim de semana
Sobre o congresso do PCP/A nada a dizer, pois decorreu em PDL, não esteve online e a informação que se pode obter no site é escassa e estática.
sábado, 17 de abril de 2010
Os números são uma chatice
The Next Global Problem: Portugal
The Portuguese are not even discussing serious cuts.(...)
Pity the serious Portuguese politician who argues that fiscal probity calls for early belt-tightening. The European Union, the European Central Bank and the Greeks have all proven that the euro zone nations have no threshold for pain, and European Union money will be there for anyone who wants it. The Portuguese politicians can do nothing but wait for the situation to get worse, and then demand their bailout package, too. No doubt Greece will be back next year for more. And the nations that “foolishly” already started their austerity, such as Ireland and Italy, must surely be wondering whether they too should take the less austere path." - artigo do The New York Times a que tive acesso através do António Correia, do blog Resistir.
É esta a imagem que no outro lado do Atlântico têm do paraíso socialista da UE em que nos tornámos.
Agora vou continuar a ouvir Carlos César que discursa no congresso do PS/A. Tem, em minha opinião, o sonho de se tornar no novo Mota Amaral dos Açores, mas sem muitas das qualidades deste.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Charles Owens
Com o seu saxofone acompanhado pela UCLA Student Orchestra e uma mão cheia de grandes senhores:
Kenny Burrell:guitars; Hubert Laws: flute; Llew Matthews: piano; Roberto Miranda: bass and conga drums; Wayne Peet: marimba; Charley Harrison: conductor
quinta-feira, 15 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Thomas Jefferson (13 de Abril de 1743/4 de Julho de 1826)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Junk mail
Conselho da Europa recomenda a Portugal medidas de combate à discriminação
domingo, 11 de abril de 2010
Nuit Blanche
Encontrei no blog do meu conterrâneo Zé Pedrosa esta extraordinária curta metragem do realizador Arev Manoukian.
Para ouvir com um bom som e ver em HD e full screen.
Ousadias
O indicador do Governo
(notas: o link não dá acesso ao artigo na íntegra, pois não renovei a minha assinatura do DI desde que este optou pelo portugalês, facto que é visível na palavra Março escrita com inicial minúscula)
sábado, 10 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Curvy girls
Batalha de La Lys
Em honra dos nossos compatriotas que combateram na 1ª Grande Guerra.
Não há guerras boas e esta não foi excepção.
Não obstante, a nossa participação foi, durante muitas décadas, a última tentativa de fazer parte da História mundial, de fazermos as coisas por nós e não deixarmos os nossos assuntos em mãos alheias.
E isso teve um preço elevadíssimo. O preço que se paga para se ser uma Nação, soberana e independente. Coisas que só se obtêm com esforço e sacrifício, muitas vezes dos nossos melhores.
É urgente conhecer o país e os líderes da época. Quem acredita que a História não se repete está condenado a errar.
Uma morte anunciada
Mais uma má notícia para a cada vez mais empobrecida economia local.
Será que o Angra Marina Hotel, que deveria abrir no Verão deste ano, terá o mesmo caminho, mesmo antes de estar concluído?
(foto retirado do blog da Juliana Couto)
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Perfil grego
Tão parecidos que nós somos. Ainda não temos as manifestações violentas, porque as que têm sido feitas são de portugueses que, de algum modo, são observadores da crise. Mas lá chegaremos.
Estrosse!
Bruno Tocanne
Integrado no I.Overdrive Trio, aqui numa curiosa homenagem a Syd Barrett dos Pink Floyd.
terça-feira, 6 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Os projectos de Sócrates
Serve esta declaração de interesses para dizer que desta vez, na questão dos projectos de Sócrates, estão a pegar com ele, em minha opinião, por uma questão de lana caprina sem qualquer sentido, se não houver a intenção de levar a questão até às últimas consequências. E estas vão muito para além de Sócrates.
Acredito até que não tenha cobrado honorários pelos projectos de engenhariazinha (não são mais que isso, e má ainda por cima, ao que parece). Se assim foi, as Finanças devem fazer o que fazem a qualquer projectista que invoca o mesmo: não acreditar, apurar a preços de mercado quanto seriam os honorários e obrigá-lo a pagar IVA e IRS sobre os mesmos. E o assunto fica resolvido.
É a velha veia lusitana que impele muitos portugueses a quererem ser tudo ao mesmo tempo: funcionários públicos e empresários, militares e civis, padres e marialvas, reformados e activos, etc.. Invariavelmente isso leva a situações de incompatibilidade (que muitas vezes não sendo ilegais, são no mínimo eticamente discutíveis) das quais é muito difícil sair.
Se o país pretende pegar neste assunto e moralizar este tipo de situações, e eu acho que o deve ser, então que Sócrates seja apenas o exemplo e leve-se a moralização até ao fim, começando no topo do Estado e acabando na base.
E é simples. Basta considerar na Lei qualquer actividade no Estado, incluindo a qualidade de reformado, incompatível com qualquer actividade privada. A bem da moral, da justiça e da transparência.
domingo, 4 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
O sentido da realidade
No Negócios da Semana Mira Amaral e Henrique Neto analisam situação económica.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Empreendedorismo (13)
Quando chega a altura de empreender é assim. Não critico as pessoas em causa, pois criar e manter o próprio posto de trabalho, no nosso país, é pouco razoável. Para além de exigir preserverança, sacrifício e robustez mental, não é sequer valorizado socialmente.
Aos apóstolos do empreendedorismo isto deveria também servir de matéria de reflexão sobre um assunto de que muito falam mas de que pouco ou nada sabem.
Viver mais, trabalhando menos: e quem paga?
Leitura recomendável aos cépticos optimistas, mesmo os que não gostam do MST. Eis porque há muito deixei de crer no Estado Social enquanto gestor imposto das reformas que não nos pode garantir.