Há 39 anos, em 1970, Salazar morria finalmente em Lisboa, depois de ter governado o país ao longo de 36 longos e penosos anos, de 1932 a 1968. Chegou mesmo a ser Presidente da República interino em 1951.
Apesar de ter sido catedrático na Universidade de Coimbra, quase não viajou e foi um provinciano, no pior sentido da palavra, durante toda a sua vida.
O país interiorizou de tal forma os seus princípios das virtudes da pobreza que ainda hoje, em minha opinião, muito do que somos, pensamos, sentimos e fazemos de pior, a ele se deve.
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