Se procurar-mos um definição para o sentimento de se ser português, nele cabe Amália e, inevitavelmente, Carlos Paredes.
Tive também o privilégio de o conhecer e ser testemunha da sua humildade e cordialidade. Era quase como se não tivesse consciência do executante virtuoso e genial que era da guitarra portuguesa e da admiração que o país e o mundo tinham por si.
Vê-lo passar os dedos nas cordas, fazendo com que quase parecesse fácil, prendia-nos o olhar e todos os restantes sentidos. Era arrebatador e mágico.
Deixou-nos há cinco anos, mais pobres e com saudades.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Carlos Paredes
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