Há 25 anos decidimos voltar a fazer parte da História da Europa, depois de termos abdicado do nosso papel no velho continente com o fim da 1ª República.
Hoje a Europa é um espaço que se percorre sem passaporte e o Euro será, mais tarde ou mais cedo, a moeda de todo o continente. Será que há quem tenha saudades da outra Europa? Eu não tenho.
Faltam-nos ainda, a nós portugueses, dirigentes políticos com a visão da imensa nação marítima que somos e, na Europa, do imenso espaço político, económico e cultural que está por construir.
Talvez tenham agora 15 ou 16 anos. Talvez não tenham de partir. Talvez acreditem que também, um dia, possamos ser um dos motores da UE e não apenas o parente pobre, chico-esperto e indolente do sul. Esta minha esperança é tão improvável como era o sonho de uma Europa unida dos pioneiros do pós-guerra. Haja visão, coragem e arrojo.
O Botas morreu e os Sócrates da nossa era também não serão eternos.
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