V. EDUCAÇÃO
4. SENHORAS E CAVALHEIROS
"Em Maranatha não há escolas mistas. É um pilar insubstituível na luta contra a decadência. Seguimos o direito natural, não nos compadecemos com a ideologia de género, a última mentira da modernidade.
Quem defende esta fantasia declara que ser mulher ou homem não depende da natureza, e sim do contexto social específico em que a pessoa está inserida.
As feministas, que leram Marx, levaram o equívoco dele à caricatura, teimando que a Tradição atribuiu um papel inferior às mulheres. A medicina actual juntou-se à loucura, engendrando transexualismos de todo o tipo.
Ao fim, abre-se uma guerra entre os sexos, que existem um para o outro. De costas, ambos ficam tristes.
As razões do nosso agir são muitas e demasiado importantes para serem negadas.
Raparigas e rapazes têm corpos e mentes bem distintos e ritmos de amadurecimento desiguais. Elas crescem mais depressa e possuem uma tendência natural para a linguagem, por exemplo. Eles ficam em desvantagem.
Por outro lado, a partir da idade das hormonas, a maioria das mulheres interessa-se por homens e a maioria dos homens interessa-se por mulheres. Numa sala de aulas, o desejo perturba a aprendizagem. Mas aqui são elas que podem vir a perder.
Uma sociedade sábia não se opõe à tendência natural; deve orientá-la, como quem abre um canal de Suez. Qual é o ganho que vem ao mundo em transformar meninas em homens sem qualidade e rapazes em mulheres sem graça?
As nossas escolas formarão senhoras e cavalheiros que anseiam encontrar-se num baile de finalistas, como quem imagina o novo mundo.
Nesta altura, estarão totalmente despertos para a dignidade pessoal de cada um, a ponto de serem evitadas as perversões típicas das quedas dos impérios." - Mário Cabral in Diário Insular
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