Convém irmos aprendendo com o que se está a passar na Grécia e na Irlanda para antever o que poderá ser o nosso futuro. E a saída do euro é uma das coisa que nos poderá acontecer se isso se tornar uma realidade para a Grécia.
Há que ter consciência que o programa agora assinado com a CE/BCE/FMI não nos coloca a salvo de entrar em incumprimento. As taxas de juro que nos irão ser cobradas, ao que parece entre os 3,5% e os 5% (nada simpáticas), poderão ser o golpe de misericórdia, caso a nossa economia não cresça. E isso é o mais provável.
Somemos a isto algum eventual incumprimento por parte do Governo do programa agora assinado que provoque o fecho da "torneira" e daqui por um ano podemos estar a falar da re-estruturação da dívida, tal como se fala agora da dívida grega.
Somemos a isto algum eventual incumprimento por parte do Governo do programa agora assinado que provoque o fecho da "torneira" e daqui por um ano podemos estar a falar da re-estruturação da dívida, tal como se fala agora da dívida grega.
Uma saída do euro será o total descalabro do país. Basta fazer uma conta simples. À data da nossa entrada no euro cada euro "custava" 200$482. Com uma desvalorização de, admitamos, 50%, uma dívida de € 100,00 p.e. passaria de imediato de 20 048$20 para 30 072$30. Transponhamos isto para a dívida externa e para as nossas dívidas pessoais, que irão continuar a ser em euros, somemos a inflação e imaginemos o que será.
Será que os gregos estão a caminho disto?
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