sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ainda o caso Pinho

Em todo este caso, e ao contrário do que tem sido a opinião da maioria dos comentadores, a atitude do ministro é o que menos me escandaliza. Nada de mais. Há exemplos bem piores em parlamentos de todo o mundo. E não deve ser fácil manter alguma contenção depois de escutar muitas das intervenções produzidas pelas bancadas do PCP e do BE.
Além disso certamente Pinho irá ser recompensado pelos anos que andou pelo governo, caso opte por não voltar à banca, de onde veio. É essa a regra: lembram-se do ministro da Obras Públicas do tempo de Guterres que saiu do governo porque não pagou impostos e foi castigado com a presidência da PT? Não refiro mais senão fazia aqui um testamento.
Preocupante é mesmo a acumulação de pastas do ministro da Finanças. No essencial PS, PCP e BE são iguais, são de esquerda e esquerda = impostos, que é solução destes partidos para tudo.
Surgiu um super-ministro e isso cheira a mofo, faz lembrar o Botas, o tal que dizia "sei muito bem o que quero e para onde vou".

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