A notícia publicada há uns dias, que dava conta do TC ter ordenado a devolução de cerca de 48 400 euros pagos aparentemente indevida e ilegalmente ao chefe de gabinete da anterior presidente da Câmara das Lajes do Pico, e a notícia publicada hoje onde o visado fala de perseguição política, fazem-me reflectir sobre o que motiva as pessoas a colocarem-se em situações como esta (veja-se o caso da Povoação e se procurarmos encontraremos mais nas restantes autarquias).
Pondo de parte a legalidade, análise para a qual não sou competente, as perseguições, que acredito possam existir, e as boas intenções de quem se envolve nas autarquias, nas quais acredito à partida, parece que toda esta gente se esquece que tem de ser como a mulher de César (o romano). Ser não é, obviamente, suficiente.
Chegar a uma autarquia e nomear o cônjuge, o pai, a mãe, o filho, o irmão, etc., para lugares que nem sequer são sufragados por qualquer eleição, independentemente da competência que para isso possam ou não ter, é porem-se a jeito para ficarem sob uma legítima suspeita.
Admitindo que são pessoas inteligentes e dotadas de senso comum, o que os motiva?
Admitindo que são pessoas inteligentes e dotadas de senso comum, o que os motiva?
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