Sons da sempre bela Galiza.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Emprego público a crescer nos Açores
"O emprego público (administração pública, educação e saúde) foi o que mais cresceu na Região no último ano, enquanto nos restantes setores de atividade se registaram quedas significativas ou subidas ligeiras. A conclusão ressalta da conjugação de dados oficiais a que DI teve acesso.
O emprego na administração pública, educação e saúde representa, atualmente, 27,3 por cento da estrutura do emprego nos Açores. Ou seja, é o setor que mais gente emprega nno arquipélago.
Segundo os dados, o emprego público cresceu 4195 postos de trabalho entre o segundo trimestre de 2008 e o último trimestre de 2009.
Este crescimento é considerado “preocupante” pelo presidente da Câmara do Comércio dos Açores (ver caixa).
Números
Segundo a análise, a população empregada na Região no início do segundo trimestre de 2008 era composta por 110457 indivíduos. No final de 2009, o valor subia aos 111704 postos de trabalho (+1247).
Nesse período, excetuando os empregos públicos (administração pública, educação e saúde), o saldo era negativo: -1495 postos de trabalho (5764 perdidos e 4269 novos).
Nestes setores (agricultura, indústria, construção, comércio, turismo, transportes, atividades de consultadoria, atividades administrativas e serviços e outros), o maior crescimento - entre o segundo trimestre de 2008 e o quarto trimestre de 2009 - verificou-se no setor do comércio (+3524).
A maior perda ocorreu na construção (-2132).
Estes valores são suplantados pela variação no emprego público: no segundo semestre de 2008, a administração pública, a educação e a saúde empregavam 26347 indivíduos; no quarto trimestre de 2009, os três setores públicos empregavam 30542 indivíduos (+16 por cento).
Neste período, o maior crescimento ocorreu na administração pública, que aumentou 1980 postos de trabalho (de 11537 para 13517).
Na educação, o emprego aumentou em 577 lugares (de 7175 para 7752). E na saúde, o aumento ascendeu a 1638 postos de trabalho (7635 no segundo trimestre de 2008 para 9273 postos de trabalho no final do quarto trimestre de 2009).
Ganhos e perdas
Segundo os dados que DI consultou, neste período de análise, os aumentos no número de postos de trabalho, excetuando a função pública, ocorreram na indústria (+21), no comércio (+3524), nos transportes (+169) e nas atividades administrativas e serviços (+555).
As perdas ocorreram na agricultura (-844), na construção (-2132), no turismo (-904), na atividades de consultadoria (-738) e em outras atividades (-1146).
O mesmo estudo, com base nestas variações e definindo a estrutura do emprego na Região por setores, revela que a função pública (administração pública, educação e saúde) representa 27,3 por cento do emprego, o comércio 16,1 por cento, a construção 15,2 por cento, a agricultura 11,8 por cento, a indústria 8,3 por cento e o turismo 5,5 por cento.
A análise a que DI teve acesso resulta das estatísticas periódicas do Serviço Regional de Estatística.
***********************
Câmara do Comércio considera
aumento “preocupante”
O presidente da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores considera “preocupante” o aumento do emprego público na Região.
Em declarações ao DI, Mário Fortuna alega que esse aumento traduz “a fragilidade da Economia insular” e questiona como, no futuro, será possível pagar todo esse emprego.
“A administração pública não produz rendimento. Logo, sairá do orçamento regional e nacional e dos nossos impostos o pagamento dos salários de todos estes funcionários. Se os restantes setores registam decréscimo no número de postos de trabalho, como será possível sustentar essa situação. O aumento do emprego público revela a fragilidade da nossa economia. É algo que é preocupante”, argumenta Mário Fortuna.
O homem forte do patronato regional defende que é fundamental a inversão desta tendência e que isso passará por uma aposta forte na produção regional que possa ser exportada.
“Os serviços dos turismo e as produções de leite, carne e pescado são setores que podem ser trabalhados nesse sentido”, afirma Mário Fortuna.
Nas últimas semanas, vários indicadores anunciam o aumento do desemprego na Região. Os sindicatos alegam que este atinge já nove mil açorianos." - in Diário Insular
O emprego na administração pública, educação e saúde representa, atualmente, 27,3 por cento da estrutura do emprego nos Açores. Ou seja, é o setor que mais gente emprega nno arquipélago.
Segundo os dados, o emprego público cresceu 4195 postos de trabalho entre o segundo trimestre de 2008 e o último trimestre de 2009.
Este crescimento é considerado “preocupante” pelo presidente da Câmara do Comércio dos Açores (ver caixa).
Números
Segundo a análise, a população empregada na Região no início do segundo trimestre de 2008 era composta por 110457 indivíduos. No final de 2009, o valor subia aos 111704 postos de trabalho (+1247).
Nesse período, excetuando os empregos públicos (administração pública, educação e saúde), o saldo era negativo: -1495 postos de trabalho (5764 perdidos e 4269 novos).
Nestes setores (agricultura, indústria, construção, comércio, turismo, transportes, atividades de consultadoria, atividades administrativas e serviços e outros), o maior crescimento - entre o segundo trimestre de 2008 e o quarto trimestre de 2009 - verificou-se no setor do comércio (+3524).
A maior perda ocorreu na construção (-2132).
Estes valores são suplantados pela variação no emprego público: no segundo semestre de 2008, a administração pública, a educação e a saúde empregavam 26347 indivíduos; no quarto trimestre de 2009, os três setores públicos empregavam 30542 indivíduos (+16 por cento).
Neste período, o maior crescimento ocorreu na administração pública, que aumentou 1980 postos de trabalho (de 11537 para 13517).
Na educação, o emprego aumentou em 577 lugares (de 7175 para 7752). E na saúde, o aumento ascendeu a 1638 postos de trabalho (7635 no segundo trimestre de 2008 para 9273 postos de trabalho no final do quarto trimestre de 2009).
Ganhos e perdas
Segundo os dados que DI consultou, neste período de análise, os aumentos no número de postos de trabalho, excetuando a função pública, ocorreram na indústria (+21), no comércio (+3524), nos transportes (+169) e nas atividades administrativas e serviços (+555).
As perdas ocorreram na agricultura (-844), na construção (-2132), no turismo (-904), na atividades de consultadoria (-738) e em outras atividades (-1146).
O mesmo estudo, com base nestas variações e definindo a estrutura do emprego na Região por setores, revela que a função pública (administração pública, educação e saúde) representa 27,3 por cento do emprego, o comércio 16,1 por cento, a construção 15,2 por cento, a agricultura 11,8 por cento, a indústria 8,3 por cento e o turismo 5,5 por cento.
A análise a que DI teve acesso resulta das estatísticas periódicas do Serviço Regional de Estatística.
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Câmara do Comércio considera
aumento “preocupante”
O presidente da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores considera “preocupante” o aumento do emprego público na Região.
Em declarações ao DI, Mário Fortuna alega que esse aumento traduz “a fragilidade da Economia insular” e questiona como, no futuro, será possível pagar todo esse emprego.
“A administração pública não produz rendimento. Logo, sairá do orçamento regional e nacional e dos nossos impostos o pagamento dos salários de todos estes funcionários. Se os restantes setores registam decréscimo no número de postos de trabalho, como será possível sustentar essa situação. O aumento do emprego público revela a fragilidade da nossa economia. É algo que é preocupante”, argumenta Mário Fortuna.
O homem forte do patronato regional defende que é fundamental a inversão desta tendência e que isso passará por uma aposta forte na produção regional que possa ser exportada.
“Os serviços dos turismo e as produções de leite, carne e pescado são setores que podem ser trabalhados nesse sentido”, afirma Mário Fortuna.
Nas últimas semanas, vários indicadores anunciam o aumento do desemprego na Região. Os sindicatos alegam que este atinge já nove mil açorianos." - in Diário Insular
Este artigo de hoje merece da minha parte apenas três comentários.
O primeiro tem a ver com o horrível português (?) que o DI decidiu adoptar, transformando os seus textos em coisas desagradáveis de ler.
O segundo é ter de concordar com Mário Fortuna.
O terceiro é dizer ao Senhor Vice-Presidente do GR que, governar assim, também eu. Afinal parece que muito disto não passa de propaganda para quem está mais distraído.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Economia e finanças nacionais e internacionais
Para quem não conseguiu ver no sábado. Os temas continuam interessantes.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
"Well, Mr. Big Brother IRS man, let’s try something different; take my pound of flesh and sleep well."
Quem ainda não leu a nota de despedida de Joe Stack, que se lançou de avioneta contra um edifício dos impostos em Austin, pode fazê-lo aqui. Impressionante!
Maranatha (5)
I. INTRODUÇÃO
5. PORQUE É QUE ESTAMOS JUNTOS?
"A resposta a esta pergunta não interessa do ponto de vista histórico. Mas, seja qual for a nossa interpretação do facto de vivermos em sociedade, as consequências serão decisivas para hoje e para o futuro.
No geral, os antigos consideraram que a pessoa humana melhora as suas capacidades em grupo. A máxima de Aristóteles: «O Homem é um animal político», significa que temos necessidades básicas que só se desenvolvem numa comunidade. A sociedade é um bem, e a solidão um mal. O Estado surge naturalmente para concretizar o Bem Comum.
Os modernos discordam deste optimismo. São desconfiados e pessimistas. Afrontam a pessoa humana, em concreto na liberdade. Falemos de três das suas interpretações.
Em Leviatã, Hobbes apresenta o estado natural dos homens como egoísta e mesquinho; matar-se-iam numa «guerra de todos contra todos» se, por uma questão de bom senso, não apelassem ao poder dum só. Esta é a base do absolutismo.
No oposto está Rousseau, com o seu “bom selvagem”: o homem nasce bom, a sociedade é que o perverte com as suas desigualdades. Há que procurar o paraíso perdido, o que as revoluções comunistas intentam.
Locke entende que todos são iguais em liberdade original. Gera o individualismo político, considerando que o Estado é uma convenção, uma espécie de contrato para cada um viver a sua própria liberdade com a menor restrição. Eis o liberalismo.
Em Maranatha partiremos das seguintes evidências: estamos juntos, o ideal é amarmo-nos mas não somos anjos. O amor não é obrigatório mas pode-se exigir o Bem Comum, declinável do Direito natural.
O Bem Comum não é a soma dos bens particulares, nem é decidido por voto e por conveniências. Está inscrito na racionalidade humana." - Mário Cabral in Diário Insular
5. PORQUE É QUE ESTAMOS JUNTOS?
"A resposta a esta pergunta não interessa do ponto de vista histórico. Mas, seja qual for a nossa interpretação do facto de vivermos em sociedade, as consequências serão decisivas para hoje e para o futuro.
No geral, os antigos consideraram que a pessoa humana melhora as suas capacidades em grupo. A máxima de Aristóteles: «O Homem é um animal político», significa que temos necessidades básicas que só se desenvolvem numa comunidade. A sociedade é um bem, e a solidão um mal. O Estado surge naturalmente para concretizar o Bem Comum.
Os modernos discordam deste optimismo. São desconfiados e pessimistas. Afrontam a pessoa humana, em concreto na liberdade. Falemos de três das suas interpretações.
Em Leviatã, Hobbes apresenta o estado natural dos homens como egoísta e mesquinho; matar-se-iam numa «guerra de todos contra todos» se, por uma questão de bom senso, não apelassem ao poder dum só. Esta é a base do absolutismo.
No oposto está Rousseau, com o seu “bom selvagem”: o homem nasce bom, a sociedade é que o perverte com as suas desigualdades. Há que procurar o paraíso perdido, o que as revoluções comunistas intentam.
Locke entende que todos são iguais em liberdade original. Gera o individualismo político, considerando que o Estado é uma convenção, uma espécie de contrato para cada um viver a sua própria liberdade com a menor restrição. Eis o liberalismo.
Em Maranatha partiremos das seguintes evidências: estamos juntos, o ideal é amarmo-nos mas não somos anjos. O amor não é obrigatório mas pode-se exigir o Bem Comum, declinável do Direito natural.
O Bem Comum não é a soma dos bens particulares, nem é decidido por voto e por conveniências. Está inscrito na racionalidade humana." - Mário Cabral in Diário Insular
sábado, 20 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Ser professor é…
Via O Insurgente cheguei a este brilhante texto que vale a pena ler. Como diz Medina Carreira, é o ensino a garantir que, no futuro, vamos continuar a ter pobres, muitos pobres.
Agora sim, devemos ficar preocupados
No Banco de Portugal pouco ou nada influenciava a economia real. No BCE deixa de ser assim. Agora sim, devemos ficar preocupados.
Resta-me apenas uma pequena curiosidade: de quanto será a reforma do Banco de Portugal que alguns de nós irão pagar a Constâncio, a juntar ao cerca de 20 000 euros mensais que vai ganhar no BCE?
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Maranatha (4)
I. INTRODUÇÃO
4. STATUS
"Os modernos denegriram o status a um ponto que até os conservadores têm medo de o defender. Cínicos; debaixo da capa da igualdade, a sociedade actual é das mais injustas alguma vez vista.
Identificaram a justiça com a igualdade, mas este princípio está longe de ser auto-evidente. Não parece razoável a ninguém que o pai e o filho tenham direitos iguais, assim como deveres; ou que o professor tenha estatuto igual ao do aluno; ou que o empregado esteja ao nível do patrão.
Alguém pode apontar aqui um equívoco: as pessoas são todas iguais face à Lei, que é geral, o que não significa que os papéis sociais sejam homogéneos. Porém, continua a ser discutível que a Lei seja formal e venha de cima, em vez de nascer da realidade tal e qual ela é.
A natureza e a sociedade estão repletas de diferenças: homens são diferentes de mulheres, crianças são diferentes de velhos; há uns que vivem no campo e outros que vivem na cidade; estes são preguiçosos, aqueles são trabalhadores…
A lei moderna arrasa com esta diversidade e impõe um pântano de relações despersonalizadas. Os seres humanos são transformados em números, sem rosto, sem nome.
Ora, ter estatuto é “ter um lugar”, é pertencer e, por isso, estar protegido pelos seus. Nas ilhas, ainda somos alguém, mesmo quando não somos grande coisa. A vantagem do status é que o louco de Angra é mais respeitado do que o filho do magnata em Nova Iorque, que ninguém sabe que existe.
…não é bem, assim, e é por isso que os modernos são indecentes. Em Lisboa, ninguém sabe quem mora no andar à frente, mas os políticos fraudulentos não vão para a cadeia.
São as classes inferiores que sofrem quando o status é aniquilado.
Em Maranatha, as escadas têm degraus." - Mário Cabral in Diário Insular
4. STATUS
"Os modernos denegriram o status a um ponto que até os conservadores têm medo de o defender. Cínicos; debaixo da capa da igualdade, a sociedade actual é das mais injustas alguma vez vista.
Identificaram a justiça com a igualdade, mas este princípio está longe de ser auto-evidente. Não parece razoável a ninguém que o pai e o filho tenham direitos iguais, assim como deveres; ou que o professor tenha estatuto igual ao do aluno; ou que o empregado esteja ao nível do patrão.
Alguém pode apontar aqui um equívoco: as pessoas são todas iguais face à Lei, que é geral, o que não significa que os papéis sociais sejam homogéneos. Porém, continua a ser discutível que a Lei seja formal e venha de cima, em vez de nascer da realidade tal e qual ela é.
A natureza e a sociedade estão repletas de diferenças: homens são diferentes de mulheres, crianças são diferentes de velhos; há uns que vivem no campo e outros que vivem na cidade; estes são preguiçosos, aqueles são trabalhadores…
A lei moderna arrasa com esta diversidade e impõe um pântano de relações despersonalizadas. Os seres humanos são transformados em números, sem rosto, sem nome.
Ora, ter estatuto é “ter um lugar”, é pertencer e, por isso, estar protegido pelos seus. Nas ilhas, ainda somos alguém, mesmo quando não somos grande coisa. A vantagem do status é que o louco de Angra é mais respeitado do que o filho do magnata em Nova Iorque, que ninguém sabe que existe.
…não é bem, assim, e é por isso que os modernos são indecentes. Em Lisboa, ninguém sabe quem mora no andar à frente, mas os políticos fraudulentos não vão para a cadeia.
São as classes inferiores que sofrem quando o status é aniquilado.
Em Maranatha, as escadas têm degraus." - Mário Cabral in Diário Insular
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Camorra Lusitana (8)
"Ainda em Madrid, com ordens para manter o plano, Rui aguarda a todo o momento a hora em que irá falar com a Prisa. Dá então instruções a Penedos para meter de imediato uma pessoa num avião, para lhe levar o seu computador a Madrid." - in Sol
Afinal o Santana Lopes é um menino de coro e, por muito menos, o Jorge Sampaio, mandou-o para casa.
(nota pessoal a não esquecer: estratégia familiar a médio prazo, emigrar)
Afinal o Santana Lopes é um menino de coro e, por muito menos, o Jorge Sampaio, mandou-o para casa.
(nota pessoal a não esquecer: estratégia familiar a médio prazo, emigrar)
O que seria deles...(2)
Que seria de boys como ele sem as jotas, as redes de influências partidárias e o sempre bom e velho Estado? E não sou só eu quem tem estas dúvidas.
De uma coisa tenho a certeza: sem CV e não sendo um génio, sem aqueles não auferiria de certeza de 2,5 milhões de euros por ano, porque não os merece, valor obsceno que qualquer micro-empresa precisa de quinze anos para facturar e mais do que a maioria dos portugueses ganham numa vida inteira de trabalho, mesmo os bem pagos.
Quantos Ruis existirão nas 18 000 entidades públicas existentes no país?
(nota pessoal a não esquecer: estratégia familiar a médio prazo, emigrar)
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Assumir a realidade não é pessimismo
"Assumir a realidade não é pessimismo, é uma necessidade. E há uns que vão sofrer mais do que outros. Cada vez mais a honestidade e comportamentos exemplares são precisos. Há que ter coragem de tomar decisões fortes e de mudar a forma como “as coisas são feitas”. Reduzir deputados, reduzir assessores, reduzir staff e reduzir funcionários é uma inevitabilidade. Baixar os salários dos níveis mais elevados, quer públicos quer privados, também." - ler o artigo completo aqui
Assim vamos longe
"Receitas extraordinárias explicam 60% do corte do défice este ano" - in Diário Económico
Porque será que até agora nem uma entidade externa mostrou qualquer confiança no OE português?
"Cortar despesa será provavelmente a área mais óbvia que vai necessitar de mais ajustamentos." - Brian Coulton, director executivo da agência Fitch in Diário Económico dá a resposta que internamente pouca gente quer admitir
Porque será que até agora nem uma entidade externa mostrou qualquer confiança no OE português?
"Cortar despesa será provavelmente a área mais óbvia que vai necessitar de mais ajustamentos." - Brian Coulton, director executivo da agência Fitch in Diário Económico dá a resposta que internamente pouca gente quer admitir
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Navios de cruzeiro em Angra (1)
DEBATES Cais de Cruzeiros na Baía de Angra Instituto Histórico da Ilha Terceira
Notícia recebida via blog da Juliana Couto
(nota aqui da Redacção: acompanhar com atenção o trabalho desta jovem arquitecta; não se vão arrepender)
Notícia recebida via blog da Juliana Couto
(nota aqui da Redacção: acompanhar com atenção o trabalho desta jovem arquitecta; não se vão arrepender)
Que simpatia
"Ex.mo (a) Sr. (a)
A DGCI pretende prestar um Serviço de Qualidade aos contribuintes, apoiando-os no cumprimento das suas obrigações fiscais.
Nesse propósito, verificamos na nossa base de dados do IVA que está enquadrado no regime normal trimestral. Assim, recomendamos-lhe que até dia 15 de Fevereiro, entregue a declaração periódica de IVA, por transmissão electrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, relativa ás operações efectuadas no 4º trimestre do ano anterior (2009).
A entrega da declaração periódica de IVA e o pagamento do respectivo imposto, quando devido, dentro do prazo, evita custos adicionais derivados do incumprimento do prazo legal.
Informamos que poderá pagar o imposto nas caixas Multibanco, home-banking da Internet, CTT ou em qualquer Serviço de Finanças.
Se já enviou a declaração periódica de IVA, considere este e-mail sem efeito.
Informamos, ainda, que a DGCI iniciou o envio de mensagens instantâneas (SMS) aos contribuintes, cumprindo um serviço de informação, apoio e pedagogia, no âmbito do Plano Estratégico Para a Qualidade no Serviço ao Contribuinte.
Verificamos que V. Exa. nos autorizou a enviarmos e-mails. Se pretender receber SMS, só tem de aceder ao endereço www.portaldasfinancas.gov.pt e depois de se registar, aceder à opção de Dados Pessoais, seleccionar Dados das Declarações Electrónicas/Alterar e indicar o seu número de telemóvel actual e activar o serviço de envio de SMS.
Para esclarecer qualquer dúvida contacte o Serviço de Finanças ou o Centro de Atendimento Telefónico através do número 707 206 707.
Por favor não responda para esta caixa de correio electrónico destinada exclusivamente ao envio de mensagens informativas.
Com os melhores cumprimentos,
O Chefe de Finanças"
Fui presenteado esta manhã com este mail tão simpático.
Para ser perfeito só falta uma frase: "Pedimos desculpa pelo transtorno que poderá causar à V/tesouraria estarmos a solicitar o pagamento de algum do IVA que certamente ainda não recebeu dos deus clientes, nos quais nos incluímos".
Mas enfim. Ninguém é perfeito, mesmo o Fisco, quando tenta desajeitadamente ser simpático e, imaginem, pedagógico.
A DGCI pretende prestar um Serviço de Qualidade aos contribuintes, apoiando-os no cumprimento das suas obrigações fiscais.
Nesse propósito, verificamos na nossa base de dados do IVA que está enquadrado no regime normal trimestral. Assim, recomendamos-lhe que até dia 15 de Fevereiro, entregue a declaração periódica de IVA, por transmissão electrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, relativa ás operações efectuadas no 4º trimestre do ano anterior (2009).
A entrega da declaração periódica de IVA e o pagamento do respectivo imposto, quando devido, dentro do prazo, evita custos adicionais derivados do incumprimento do prazo legal.
Informamos que poderá pagar o imposto nas caixas Multibanco, home-banking da Internet, CTT ou em qualquer Serviço de Finanças.
Se já enviou a declaração periódica de IVA, considere este e-mail sem efeito.
Informamos, ainda, que a DGCI iniciou o envio de mensagens instantâneas (SMS) aos contribuintes, cumprindo um serviço de informação, apoio e pedagogia, no âmbito do Plano Estratégico Para a Qualidade no Serviço ao Contribuinte.
Verificamos que V. Exa. nos autorizou a enviarmos e-mails. Se pretender receber SMS, só tem de aceder ao endereço www.portaldasfinancas.gov.pt e depois de se registar, aceder à opção de Dados Pessoais, seleccionar Dados das Declarações Electrónicas/Alterar e indicar o seu número de telemóvel actual e activar o serviço de envio de SMS.
Para esclarecer qualquer dúvida contacte o Serviço de Finanças ou o Centro de Atendimento Telefónico através do número 707 206 707.
Por favor não responda para esta caixa de correio electrónico destinada exclusivamente ao envio de mensagens informativas.
Com os melhores cumprimentos,
O Chefe de Finanças"
Fui presenteado esta manhã com este mail tão simpático.
Para ser perfeito só falta uma frase: "Pedimos desculpa pelo transtorno que poderá causar à V/tesouraria estarmos a solicitar o pagamento de algum do IVA que certamente ainda não recebeu dos deus clientes, nos quais nos incluímos".
Mas enfim. Ninguém é perfeito, mesmo o Fisco, quando tenta desajeitadamente ser simpático e, imaginem, pedagógico.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Navios de cruzeiro em Angra
Nunca exprimi aqui a minha opinião sobre este assunto. Decidi fazê-lo agora, depois de ter reflectido e de ter trocado opiniões com muitos dos meus conhecidos.
Em minha opinião Angra não precisa de qualquer cais de cruzeiros. Para além de todas as razões ligadas ao património sub-aquático que têm vindo a ser invocadas por quem discorda, penso que concorrendo com Ponta Delgada como ponto de visita (já que ser escala técnica não tem qualquer interesse), Angra vai sair a perder, como tem acontecido com muitas outras coisas. Logo a construção deste cais vai resultar no mandar ao mar alguns milhões de euros de dinheiros públicos sem qualquer retorno.
Em seu lugar julgo que seria muito mais importante um investimento sério no porto da Praia da Vitória, não para cruzeiros mas nas vertentes comercial, industrial e logística, cujo potencial está por explorar há mais de 20 anos sem que se perceba porquê.
Todo este processo tem contornos de presente envenenado. O cais está a ser-nos "oferecido" sem que alguém o tivesse pedido. Depois servirá de justificação para quê?
Acho que antes de se tomar qualquer decisão é importante promover esta discussão.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Maranatha (3)
I. INTRODUÇÃO
3. AS DUAS CIDADES
"Uma é a cidade que temos, a outra a que devemos alcançar. É importantíssimo distingui-las e não excluir nenhuma delas. Os modernos cometeram os dois erros.
À primeira vista, parece que a cidade que devemos alcançar é o contrário da cidade que temos. Ilusão. O corpo e o pensamento também parecem opostos e são indissociáveis.
Uma comparação ajuda: imagine-se aquele jogo de força com base numa corda, cada equipa a puxar para o seu lado. A cidade que temos tende para a decadência natural, onde a pessoa humana deixa de o ser. A cidade que devemos alcançar serve de estímulo ao aperfeiçoamento, que nunca será completo neste mundo.
Maranatha é a cidade que temos, consciente da ambiguidade da natureza humana.
Os dois erros modernos foram: um, afirmar que as duas cidades eram lugares com naturezas distintas; outro, querer concretizar aqui e agora a cidade que está no infinito.
Locke, filósofo inglês muito lido pelos americanos, advogou a separação radical entre a política – a cidade que temos – e a moral – a cidade que devemos alcançar. Contratualista, é um dos pais do liberalismo e do capitalismo. Estas concepções descaracterizam a pessoa humana e são antisociais desde a essência.
Do outro lado, temos os comunistas, que forçaram a concretização da sociedade ideal contra todos os pressupostos da liberdade. O socialismo e a social-democracia são herdeiros do comunismo e tendem a sobrepor a igualdade à liberdade.
A Tradição tinha evitado estes excessos com mestria. Os conventos são imagens, aqui no mundo, daquilo que os cristãos chamam o “Reino”. Mas nunca ninguém foi obrigado a entrar num convento. A caridade, pilar insubstituível das religiões monoteístas, também não pode ser forçada." - Mário Cabral in Diário Insular
3. AS DUAS CIDADES
"Uma é a cidade que temos, a outra a que devemos alcançar. É importantíssimo distingui-las e não excluir nenhuma delas. Os modernos cometeram os dois erros.
À primeira vista, parece que a cidade que devemos alcançar é o contrário da cidade que temos. Ilusão. O corpo e o pensamento também parecem opostos e são indissociáveis.
Uma comparação ajuda: imagine-se aquele jogo de força com base numa corda, cada equipa a puxar para o seu lado. A cidade que temos tende para a decadência natural, onde a pessoa humana deixa de o ser. A cidade que devemos alcançar serve de estímulo ao aperfeiçoamento, que nunca será completo neste mundo.
Maranatha é a cidade que temos, consciente da ambiguidade da natureza humana.
Os dois erros modernos foram: um, afirmar que as duas cidades eram lugares com naturezas distintas; outro, querer concretizar aqui e agora a cidade que está no infinito.
Locke, filósofo inglês muito lido pelos americanos, advogou a separação radical entre a política – a cidade que temos – e a moral – a cidade que devemos alcançar. Contratualista, é um dos pais do liberalismo e do capitalismo. Estas concepções descaracterizam a pessoa humana e são antisociais desde a essência.
Do outro lado, temos os comunistas, que forçaram a concretização da sociedade ideal contra todos os pressupostos da liberdade. O socialismo e a social-democracia são herdeiros do comunismo e tendem a sobrepor a igualdade à liberdade.
A Tradição tinha evitado estes excessos com mestria. Os conventos são imagens, aqui no mundo, daquilo que os cristãos chamam o “Reino”. Mas nunca ninguém foi obrigado a entrar num convento. A caridade, pilar insubstituível das religiões monoteístas, também não pode ser forçada." - Mário Cabral in Diário Insular
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Estratégia
Acabo de assistir ao Prós & Contras na RTP.
Ouvi falar de estratégia, orçamento, de empreendedorismo (só para os mais distraídos) e de espírito positivo (excepto o velho Medina Carreira, que não embarca em comboios; chamam-lhe nomes mas acertou no deficit, coisa que nem o Ministro das Finanças nem o Governador do banco de Portugal conseguiram).
Ouvi também dizer que Sócrates governa como um vendedor de automóveis, quando já o tinha ouvido nas notícias afirmar que o deficit tem o valor que tem, porque o governo assim decidiu e não porque está descontrolado (espero que tenha avisado o Ministro das Finanças, pois acho que ele ainda não sabe desta decisão).
Conclusão a terminar o dia: estratégia familiar a médio prazo, emigrar.
Ouvi falar de estratégia, orçamento, de empreendedorismo (só para os mais distraídos) e de espírito positivo (excepto o velho Medina Carreira, que não embarca em comboios; chamam-lhe nomes mas acertou no deficit, coisa que nem o Ministro das Finanças nem o Governador do banco de Portugal conseguiram).
Ouvi também dizer que Sócrates governa como um vendedor de automóveis, quando já o tinha ouvido nas notícias afirmar que o deficit tem o valor que tem, porque o governo assim decidiu e não porque está descontrolado (espero que tenha avisado o Ministro das Finanças, pois acho que ele ainda não sabe desta decisão).
Conclusão a terminar o dia: estratégia familiar a médio prazo, emigrar.
O Fim da Linha
"Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento.
O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa.
Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal.
Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o.
Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos.
Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados.
Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre.
Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009.
O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu.
O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”.
O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”.
Foi-se o “problema” que era o Director do Público.
Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu.
Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada."
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado hoje (1/2/2010) na imprensa e retirado do Sol.
O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa.
Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal.
Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o.
Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos.
Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados.
Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre.
Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009.
O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu.
O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”.
O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”.
Foi-se o “problema” que era o Director do Público.
Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu.
Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada."
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado hoje (1/2/2010) na imprensa e retirado do Sol.
Carlos César reeleito presidente do PS/Açores com 99,3 por cento dos votos
Pensei escrever qualquer coisa sobre este prenúncio de morte, mas está tudo dito aqui no Candilhes.
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