"O emprego público (administração pública, educação e saúde) foi o que mais cresceu na Região no último ano, enquanto nos restantes setores de atividade se registaram quedas significativas ou subidas ligeiras. A conclusão ressalta da conjugação de dados oficiais a que DI teve acesso.
O emprego na administração pública, educação e saúde representa, atualmente, 27,3 por cento da estrutura do emprego nos Açores. Ou seja, é o setor que mais gente emprega nno arquipélago.
Segundo os dados, o emprego público cresceu 4195 postos de trabalho entre o segundo trimestre de 2008 e o último trimestre de 2009.
Este crescimento é considerado “preocupante” pelo presidente da Câmara do Comércio dos Açores (ver caixa).
Números
Segundo a análise, a população empregada na Região no início do segundo trimestre de 2008 era composta por 110457 indivíduos. No final de 2009, o valor subia aos 111704 postos de trabalho (+1247).
Nesse período, excetuando os empregos públicos (administração pública, educação e saúde), o saldo era negativo: -1495 postos de trabalho (5764 perdidos e 4269 novos).
Nestes setores (agricultura, indústria, construção, comércio, turismo, transportes, atividades de consultadoria, atividades administrativas e serviços e outros), o maior crescimento - entre o segundo trimestre de 2008 e o quarto trimestre de 2009 - verificou-se no setor do comércio (+3524).
A maior perda ocorreu na construção (-2132).
Estes valores são suplantados pela variação no emprego público: no segundo semestre de 2008, a administração pública, a educação e a saúde empregavam 26347 indivíduos; no quarto trimestre de 2009, os três setores públicos empregavam 30542 indivíduos (+16 por cento).
Neste período, o maior crescimento ocorreu na administração pública, que aumentou 1980 postos de trabalho (de 11537 para 13517).
Na educação, o emprego aumentou em 577 lugares (de 7175 para 7752). E na saúde, o aumento ascendeu a 1638 postos de trabalho (7635 no segundo trimestre de 2008 para 9273 postos de trabalho no final do quarto trimestre de 2009).
Ganhos e perdas
Segundo os dados que DI consultou, neste período de análise, os aumentos no número de postos de trabalho, excetuando a função pública, ocorreram na indústria (+21), no comércio (+3524), nos transportes (+169) e nas atividades administrativas e serviços (+555).
As perdas ocorreram na agricultura (-844), na construção (-2132), no turismo (-904), na atividades de consultadoria (-738) e em outras atividades (-1146).
O mesmo estudo, com base nestas variações e definindo a estrutura do emprego na Região por setores, revela que a função pública (administração pública, educação e saúde) representa 27,3 por cento do emprego, o comércio 16,1 por cento, a construção 15,2 por cento, a agricultura 11,8 por cento, a indústria 8,3 por cento e o turismo 5,5 por cento.
A análise a que DI teve acesso resulta das estatísticas periódicas do Serviço Regional de Estatística.
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Câmara do Comércio considera
aumento “preocupante”
O presidente da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores considera “preocupante” o aumento do emprego público na Região.
Em declarações ao DI, Mário Fortuna alega que esse aumento traduz “a fragilidade da Economia insular” e questiona como, no futuro, será possível pagar todo esse emprego.
“A administração pública não produz rendimento. Logo, sairá do orçamento regional e nacional e dos nossos impostos o pagamento dos salários de todos estes funcionários. Se os restantes setores registam decréscimo no número de postos de trabalho, como será possível sustentar essa situação. O aumento do emprego público revela a fragilidade da nossa economia. É algo que é preocupante”, argumenta Mário Fortuna.
O homem forte do patronato regional defende que é fundamental a inversão desta tendência e que isso passará por uma aposta forte na produção regional que possa ser exportada.
“Os serviços dos turismo e as produções de leite, carne e pescado são setores que podem ser trabalhados nesse sentido”, afirma Mário Fortuna.
Nas últimas semanas, vários indicadores anunciam o aumento do desemprego na Região. Os sindicatos alegam que este atinge já nove mil açorianos." - in Diário Insular
O emprego na administração pública, educação e saúde representa, atualmente, 27,3 por cento da estrutura do emprego nos Açores. Ou seja, é o setor que mais gente emprega nno arquipélago.
Segundo os dados, o emprego público cresceu 4195 postos de trabalho entre o segundo trimestre de 2008 e o último trimestre de 2009.
Este crescimento é considerado “preocupante” pelo presidente da Câmara do Comércio dos Açores (ver caixa).
Números
Segundo a análise, a população empregada na Região no início do segundo trimestre de 2008 era composta por 110457 indivíduos. No final de 2009, o valor subia aos 111704 postos de trabalho (+1247).
Nesse período, excetuando os empregos públicos (administração pública, educação e saúde), o saldo era negativo: -1495 postos de trabalho (5764 perdidos e 4269 novos).
Nestes setores (agricultura, indústria, construção, comércio, turismo, transportes, atividades de consultadoria, atividades administrativas e serviços e outros), o maior crescimento - entre o segundo trimestre de 2008 e o quarto trimestre de 2009 - verificou-se no setor do comércio (+3524).
A maior perda ocorreu na construção (-2132).
Estes valores são suplantados pela variação no emprego público: no segundo semestre de 2008, a administração pública, a educação e a saúde empregavam 26347 indivíduos; no quarto trimestre de 2009, os três setores públicos empregavam 30542 indivíduos (+16 por cento).
Neste período, o maior crescimento ocorreu na administração pública, que aumentou 1980 postos de trabalho (de 11537 para 13517).
Na educação, o emprego aumentou em 577 lugares (de 7175 para 7752). E na saúde, o aumento ascendeu a 1638 postos de trabalho (7635 no segundo trimestre de 2008 para 9273 postos de trabalho no final do quarto trimestre de 2009).
Ganhos e perdas
Segundo os dados que DI consultou, neste período de análise, os aumentos no número de postos de trabalho, excetuando a função pública, ocorreram na indústria (+21), no comércio (+3524), nos transportes (+169) e nas atividades administrativas e serviços (+555).
As perdas ocorreram na agricultura (-844), na construção (-2132), no turismo (-904), na atividades de consultadoria (-738) e em outras atividades (-1146).
O mesmo estudo, com base nestas variações e definindo a estrutura do emprego na Região por setores, revela que a função pública (administração pública, educação e saúde) representa 27,3 por cento do emprego, o comércio 16,1 por cento, a construção 15,2 por cento, a agricultura 11,8 por cento, a indústria 8,3 por cento e o turismo 5,5 por cento.
A análise a que DI teve acesso resulta das estatísticas periódicas do Serviço Regional de Estatística.
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Câmara do Comércio considera
aumento “preocupante”
O presidente da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores considera “preocupante” o aumento do emprego público na Região.
Em declarações ao DI, Mário Fortuna alega que esse aumento traduz “a fragilidade da Economia insular” e questiona como, no futuro, será possível pagar todo esse emprego.
“A administração pública não produz rendimento. Logo, sairá do orçamento regional e nacional e dos nossos impostos o pagamento dos salários de todos estes funcionários. Se os restantes setores registam decréscimo no número de postos de trabalho, como será possível sustentar essa situação. O aumento do emprego público revela a fragilidade da nossa economia. É algo que é preocupante”, argumenta Mário Fortuna.
O homem forte do patronato regional defende que é fundamental a inversão desta tendência e que isso passará por uma aposta forte na produção regional que possa ser exportada.
“Os serviços dos turismo e as produções de leite, carne e pescado são setores que podem ser trabalhados nesse sentido”, afirma Mário Fortuna.
Nas últimas semanas, vários indicadores anunciam o aumento do desemprego na Região. Os sindicatos alegam que este atinge já nove mil açorianos." - in Diário Insular
Este artigo de hoje merece da minha parte apenas três comentários.
O primeiro tem a ver com o horrível português (?) que o DI decidiu adoptar, transformando os seus textos em coisas desagradáveis de ler.
O segundo é ter de concordar com Mário Fortuna.
O terceiro é dizer ao Senhor Vice-Presidente do GR que, governar assim, também eu. Afinal parece que muito disto não passa de propaganda para quem está mais distraído.
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