Termina hoje mais um ano.
Balanço do que teve de mau:
- Como 2008 deixava antever, houve cada vez mais clientes a pagar tarde e a más horas (alguns deixaram simplesmente de pagar), com o Estado (nas suas diversas formas) e as Câmaras Municipais incluídos;
- Descobri, sem surpresa mas com mágoa, que o meu banco não passa de um bando de agiotas, razão pela qual o utilizo cada vez menos;
- Continuei ser considerado apenas enquanto pagador líquido de impostos; este ano o Estado já me levou, entre impostos e contribuições, mais de 16% da facturação (valor mais elevado de sempre) apesar de ainda ter por receber cerca de 45%; e ainda falta fazer contas ao IRS e ao IRC;
- Não houve férias (mais uma vez);
- Trabalhei 12 horas, 6 a 7 dias por semana (o que não seria mau se valesse a pena);
- Tive em alguns meses de optar entre pagar impostos e salários;
- Fui ameaçado de penhoras;
- Fui tratado por arguido quando me atrasei a entregar o saque mensal da Segurança Social;
- Continuei a não fazer parte do país onde tudo corre bem, que tem ordenado certo ao fim do mês, que passa férias na Suíça e em NY, que se reforma aos 45 anos, da região onde o PIB cresce que se farta e onde o desemprego é apenas má língua (tinha 2 empregados, agora só tenho 1); parece que pelo menos uma parte do país é assim, mas eu não o conheço, apenas o pago.
Balanço do que teve de bom:
- Houve saúde;
- Houve trabalho;
- Deixou a sensação de ter sido um dos anos mais rápidos de sempre, o que foi bom, já que faz com 2008 um par negro;
- Não foi tão mau como 2003 (vou levar muito tempo para esquecer 2003, Guterres e Ferreira Leite), pois apesar de ter deixado de haver crédito houve trabalho.
Certezas para 2010 (e seguintes):
- Estou completamente de acordo com o presidente do meu banco: o futuro das gerações mais novas não passa decerto, infelizmente, por Portugal; o futuro da minha geração, e o meu em particular, é neste aspecto um assunto também a ponderar;
- Apesar do agiota meu banco e do Estado insaciável não vou deixar que me fechem as portas; quando o fizer vou-me embora;
- Vou continuar a estudar, apesar dos custos, do esforço e da falta de tempo; o prazer que me dá compensa;
- A educação do meu filho vai ser cada vez mais uma prioridade absoluta que não vou deixar nas mãos incompetentes do Estado; vou garantir que quando estiver farto dos sócrates e afins pode ir embora e mandá-los lamber sabão;
- Vai haver trabalho e como gosto de trabalhar, neste aspecto vai ser um bom ano;
- Vai continuar a não haver crédito; os juros e os impostos vão subir, o que o fará um ano pior;
- Vai marcar ainda o fim da crise na Europa; vai, por isso também, deixar de servir de desculpa para os nossos problemas domésticos (que irão durar para lá de 2013) e para a incapacidade e incompetência de quem governa o nosso pobre país;
- O Sócrates não vai acabar a Legislatura;
- O Carlos César vai ganhar a corrida à liderança do PS Açores e transformar-se numa versão rosa do Mota Amaral;
- Vou receber o novo ano como recebi o Natal: com a família que é possível reunir e com os amigos que estão próximos; e tal como no Natal, faço votos de um ano próspero para todos, sem excepção.
As expectativas não são grandes. Vai ser andar e ver.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Para todos, sem excepção
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Benfica vs Porto
domingo, 20 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
PECADOS CAPITAIS (46)
O LIVRE ARBÍTRIO
"A acção humana evidencia o livre arbítrio, que é a possibilidade de optar entre o bem e o mal.
A liberdade é o contrário da necessidade. Muitos assuntos não permitem opção, a saber, os que dizem respeito ao mundo físico. Exemplo: não é possível parar de respirar. É necessário, isto é, é obrigatório os seres vivos respirarem.
Porém, em muitos outros casos a escolha é possível, como em casar ou não casar, ir de férias para o estrangeiro ou, antes, fazer obras na casa, etc.
A liberdade é irmã gémea da consciência; portanto, só os seres racionais são livres. Sabemos que somos livres porque deparamos com problemas que apresentam pelo menos duas alternativas.
Uma das melhores definições de liberdade pertence a Santo Anselmo, filósofo do séc. XII, que diz que a «liberdade é manter-se rectamente na vontade». A mesma razão que nos mostra as diversas hipóteses para resolver um dilema é capaz de deliberar sobre as melhores conclusões, ou seja, sobre a alternativa que é fundamentada nas melhores razões.
Uma pessoa é livre quando põe a sua vontade ao serviço daquilo que é mais razoável.
Um médico que é fumador e decide deixar de fumar e se mantém firme na sua vontade é uma pessoa livre. Todavia, todos conhecemos médicos que sabendo, como ninguém, os malefícios do tabaco continuam a fumar, embora concordem que o não deveriam fazer.
O livre arbítrio é esta possível escolha livre e responsável do mal, ou seja, da pior alternativa, em vez da melhor. Entra, agora, outro conceito em acção: a responsabilidade. Os actos livres são actos imputáveis.
Talvez o maior infortúnio contemporâneo respeite à desresponsabilização geral.
Quem não é responsável não é livre, quem não é livre não é pessoa." - Mário Cabral in Diário Insular
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Imprensa versão "fast food"
A conclusão a que se chega é que estes OCS limitam-se a publicar textos que lhes são fornecidos como se fossem fast food já mastigada. Não há um pingo de investigação sobre os assuntos, nem sequer de espírito crítico.
Começo a concordar com o fôguetabraze quando defende acabar com tudo o que é assessor de imprensa dos governos.
Ganhavam os orçamentos (de Estado e Regional) e ganhavam os cidadãos com uma imprensa que seria mais independente e teria de ser mais empreendedora. Literalmente uma medida 2 em 1.
If You Could See Me Now
Este tema tocado pelo Sonny Stitt infelizmente desapareceu do You Tube. O tema é um clássico que hoje apetecia-me mesmo ouvir. Por isso aqui está uma alternativa tão boa como a do Sonny Stitt.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Ensino Particular vs Ensino Público
Sábado foi dia de trabalho, por isso não houve oportunidade de ver na SIC. Obrigatório para quem se preocupa com os problemas da educação no nosso país.
Frase a reter: "Só se pode ser bom professor quando se dominam as matérias que se vão ensinar".
Paul Samuelson
domingo, 13 de dezembro de 2009
Shivkumar Sharma
Shivkumar Sharma é um brilhante executante de santur, um instrumento de cordas percutidas típico da musica clássica persa e da música popular de Cachemira.
sábado, 12 de dezembro de 2009
PECADOS CAPITAIS (45)
7.7. PERDÃO
"Desculpa e perdão não são o mesmo. Se custa encontrar quem peça desculpa, de livre e espontânea vontade, ainda mais rara é a virtude do perdão, seja o de o pedir, seja o de o dar.
De certa forma, pedir desculpa é um acto ainda mais orgulhoso do que esquivar-se a fazê-lo. Na maior parte das vezes, teimar em não pedir desculpa é sinal de que a pessoa sabe, no seu íntimo, que foi responsável por uma ofensa a outrem. Este sentimento aponta para uma consciência moral viva e eficaz.
O tempo não volta atrás, e o que aconteceu não pode ser desfeito, como está implícito no acto de des-culpar-se. Pedir desculpa não treina a pessoa na humildade, como acontece com o perdão.
O perdão não é uma esponja que procure apagar o erro. Quem o pede declara ter sempre diante de si as suas faltas, pelas quais é responsável. Ser capaz de implorar perdão é o maior exercício de des-centramento.
Deste modo, pedir perdão é um acto revelador de maturidade – com efeito, as crianças não pecam. Um adulto que supõe não ter pecados é acriançado. Não tem consciência moral e, portanto, vira costas à liberdade.
Perdoar não é esquecer. Ser capaz de perdoar alguém significa ver-se ao espelho, reconhecer que é muito difícil a condição humana e que, por um motivo ou por outro, todos nós caímos várias vezes ao dia. É ser misericordioso. Pedir perdão e perdoar é não esquecer a Perfeição, ter sempre diante dos olhos a virtude absoluta, da qual não desiste, fingindo ser mais do que é.
O perdão é a luz racional mais forte de todas. E o perdão excelso é aquele que alguém é capaz de pedir na convicção cabal de não ter feito mal algum. Só o Amor é capaz de tal gesto sublime." Mário Cabral in Diário Insular
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Acidente da SATA em S. Jorge ocorreu há 10 anos
Morreram 35 pessoas. Ficou sempre a sensação de que nem tudo foi esclarecido. Sempre que entro num ATP vem-me à memória a má sorte do Graciosa.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Dia Internacional dos Direitos Humanos
Situação orçamental da Grécia
Irlanda vs Portugal
Lá, foi o Primeiro-ministro a ter coragem. Por cá quem será?
Parecer do TC sobre a Conta da Região de 2008
Os aspectos positivos ali referidos não são, em minha opinião, o mais importante, como quer fazer crer o Vice-presidente do GR, pois gerir bem os dinheiros públicos são a sua obrigação.
Dignos de nota, e preocupantes, são os aspectos negativos reveladores de uma desorçamentação reflectida no endividamento do sector público empresarial, com especial destaque para a Saúde.
O Vice-presidente do GR diz que a dívida daquele sector não faz farte da conta da Região. Pois não. Só gostava de saber quem a irá pagar.
Legalidade vs Ética
Admitindo que são pessoas inteligentes e dotadas de senso comum, o que os motiva?
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Ensino e Ciência
Para quem leva a sério o trabalho nas universidades e acredita na sua importância para o desenvolvimento do país.
Estou cada vez mais convencido que os cursos via ensino deviam acabar e que, não havendo alternativas ao ensino oficial na ilha, todo o investimento que faço há muitos anos para que o meu filho aprenda Matemática, Português, línguas estrangeiras, literatura, etc., fora a escola tem sido uma boa opção para o seu sucesso futuro na universidade e na vida profissional.
Ruth Brown
Mais uma das grandes divas, aqui na companhia de um grande senhor que também já por aqui passou.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
A burla das notas de 500$00 efígie Vasco da Gama
Conferência de Copenhaga
Começa hoje a Conferência de Copenhaga. O resultado irá ficar, certamente, aquém das expectativas como é hábito, mas sempre é melhor alguma preocupação que nenhuma.
Esta grande nave espacial que habitamos e que nos dá conforto e segurança é belíssima e só temos esta.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Receita de Sócrates
O prazer de ouvir rádio
sábado, 5 de dezembro de 2009
Raul Brandão - 1867/1930
PECADOS CAPITAIS (44)
7.6. XADREZ
"Pedir ajuda, dizer sou fraco, estou em baixo, não sei fazer isto, estou cansado, não tenho esta qualidade, sou limitado… pedir ajuda, implorar auxílio – eis o que o orgulho impede uma pessoa de fazer.
E, no entanto, quem não precisa de auxílio, de ajuda, quem não tem limites ou possui todas as qualidades e sabe fazer tudo e nunca está em baixo e é sempre forte?
O orgulho é o pai da mentira.
Quem não gosta de pedir um favor liberta-se de fazer um favor. O orgulhoso não lança pontes de amor e, por isso, é gelado, mortífero. Usava-se a expressão: «Dever favores». Pelos vistos, agora ninguém deve favores.
Se o orgulho é a mão direita, o egoísmo é a mão esquerda. A cultura ocidental já teve ordens mendicantes, multidões de pessoas que optavam por viver da esmola. Hoje em dia custa a perceber que a rainha Santa Isabel da Hungria tenha abdicado do trono e implorado para ser pedinte.
Em Portugal, a sobrinha-neta – Santa Isabel de Portugal – impressionou a nobreza do tempo ao servir à mesa do bodo, como criada. O dia dos Açores ainda é a Segunda-feira do Espírito-Santo, o que já não faz sentido, pois nos Açores, e em Portugal, em geral, já ninguém precisa de ajuda, já ninguém é fraco, nem está em baixo; e todos sabem fazer tudo e têm todas as qualidades e, portanto, não têm limites e, portanto, não precisam de auxílio.
O progresso fez com que exijamos do governo os nossos direitos.
Sobraram as criancinhas que no primeiro de Novembro saem a pedir uma esmola, em nome de Deus. E, mesmo estas, um destes dias deixarão de sair com saquinhas de trapos nas mãos, pois é mais “in” acender velas dentro de abóboras e acreditar em vampiros e fantasmas, e não em Deus.
O xadrez deu lugar ao futebol." - Mário Cabral in Diário Insular
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
O BE no seu melhor
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Os sindicatos em Portugal
Os credores vão obrigar-nos à cura que conhecemos há muito
Encontram os tópicos no Rádio Clube, no jornal I, na Lusa, no Portugal Digital, no Público, n'A Bola, no DN, no CM, no JN, no Jornal de Negócios, no IOL Diário, na RTP, etc., etc..
Quem vai ter coragem de a pôr em execução?
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Desemprego
E em 2010 o cenário não vai ser melhor. É certo que a crise internacional dá sinais de abrandamento. Mas quanto mais isso se nota, mais ficam a descoberto os nossos problemas estruturais e esses não vão desaparecer a curto prazo, em especial quando a vontade e coragem políticas para isso não existem.
ANTES MORRER LIVRES QUE EM PAZ SUJEITOS...(1)
Ontem no programa da RTP Prós e Contras ouvi João Salgueiro dizer, citando um autor que não fixei, que temos que escolher entre as dificuldades e o desastre.
Neste feriado nacional devemos de facto reflectir naquelas palavras.
Em 1640 os nosso antepassados fizeram uma escolha que, embora carregada de dificuldades, era necessária para pôr fim ao desastre económico, militar e cultural em que o país estava mergulhado havia já duas gerações.
Também agora, no dia em que simultâneamente celebramos a nossa Independência e o Tratado de Lisboa, temos escolhas para fazer e as alternativas são as mesmas. A diferença é que hoje não estamos sujeitos ao jugo de um invasor estrangeiro. Estamos sujeitos à nossa própria incapacidade para avançar enquanto Povo e enquanto Nação.
Partamos para as dificuldades, evitemos o desastre.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Aumentos de impostos já aí estão (1)
Carvalho da Silva vai mais longe e diz que, não obstante serem obrigatórias e quem se atrasa no seu pagamento ser tratado nos processos pelo termo de arguido e ficar sujeito a penhoras, o roubo que são as contribuições para a Segurança Social não são impostos.
Ensino Básico e Secundário
O ensino visto por dois professores: o Nuno Crato, professor universitário e Maria do Carmo Vieira, professora do ensino secundário. Deixo de fora o Medina Carreira, pois a opinião dele já todos conhecemos.
Empreendedorismo (11)
domingo, 29 de novembro de 2009
PECADOS CAPITAIS (43)
7.5. O RISO
"A Poética, de Aristóteles, estuda a tragédia grega, sendo um clássico inestimável na definição da arte. O filósofo promete ocupar-se da comédia, mas, se o livro foi escrito, não chegámos a conhecê-lo.
Sobre este assunto, Umberto Eco escreveu O Nome da Rosa, um policial passado na Idade Média. A trama do best-seller – que deu um filme – cria a ficção de A comédia, de Aristóteles, ter sido destruída num convento dominicano, de modo a evitar o escândalo do seu conhecimento.
Aristóteles avisa que a comédia não merece ser escrita, pois ocupa-se das acções de homens vulgares, ao contrário da tragédia, que desenvolve com nobreza a condição radical da Humanidade. Na Idade Média, houve uma heresia que afirmava que Deus tinha criado o mundo a rir. Da boca aberta de Deus saíra a matéria e a vida.
A questão não é ligeira. Hoje em dia assistimos a algo muito parecido, com o riso diabólico da maioria dos nossos comediantes, que arruínam toda a tentativa de erigir um sentido legítimo para a vida dos seres humanos.
Os franciscanos introduziram – ainda na Idade Média – um outro tipo de riso: o da alegria perante a festa da Criação. Tudo é belo e bom e, portanto, digno do sorriso santo e agradecido.
Mas o riso que está directamente relacionado com o orgulho é o de alguém que ri de si próprio. O orgulhoso não ri de si mesmo. Faz escárnio dos outros, ridiculariza tudo o que há de mais sagrado no esforço humano de edificar o mundo – mas, de si, o orgulhoso não dá uma única gargalhada que seja. É fácil de compreender que rir de si próprio é uma qualidade raríssima.
O orgulhoso é muito sério, mesmo quando faz chacota. A boca dele abre-se, mas os olhos estão gelados. Por dentro está em pranto." - Mário Cabral in Diário Insular
sábado, 28 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Alastram as empresas que não pagam salários
Os casos de salários em atraso vão naturalmente aumentar e o caso da Jaime Ribeiro é só um entre muitos.
Quem não quer ver-se numa situação de ser preso por ter cão e por não ter, na altura de escolher entre pagar ao Estado e pagar salários, obviamente opta por pagar ao Estado.
É injusto? É, mas o sistema é assim que funciona.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Ética e legalidade
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Portugal
APE promoveu Seminário
25 de Novembro de 1975 - 34 anos
terça-feira, 24 de novembro de 2009
As comissões
Rómulo de Carvalho (1906-1997)
Há pouca poesia que tenha o efeito de me comover sempre que a leio ou ouço, como a deste ilustre Homem de ciência. Parabéns António Gedeão.