António Costa Silva deu hoje forte e feio na Autoridade da Concorrência. No fundo disse o que todos sabemos. Os preços dos combustíveis têm uma enorme viscosidade: sobem depressa e descem devagar.
Em termos ambientais até concordo que os preços dos combustíveis sejam altos, para que se mantenha alguma pressão sobre as indústrias que terão de lançar no mercado veículos que não queimem carbono. E quanto mais cedo isso acontecer melhor.
O problema é que as motivações dos agentes envolvidos no mercado de combustíveis não são ambientais. Motiva-os ganhar o máximo possível à conta do contribuinte, que desprezam e a quem esfolam com impostos.
Com a situação hoje denunciada por António Costa Silva ganha a Galp, como a própria admite e quando esta ganha também ganha a imensa clientela que pela mão do Governo vai passando pela empresa, e ganha o Governo.
Em termos ambientais até concordo que os preços dos combustíveis sejam altos, para que se mantenha alguma pressão sobre as indústrias que terão de lançar no mercado veículos que não queimem carbono. E quanto mais cedo isso acontecer melhor.
O problema é que as motivações dos agentes envolvidos no mercado de combustíveis não são ambientais. Motiva-os ganhar o máximo possível à conta do contribuinte, que desprezam e a quem esfolam com impostos.
Com a situação hoje denunciada por António Costa Silva ganha a Galp, como a própria admite e quando esta ganha também ganha a imensa clientela que pela mão do Governo vai passando pela empresa, e ganha o Governo.
Por isso não é de admirar que Teixeira dos Santos diga que mantém toda a confiança na Autoridade da Concorrência. Pudera, afinal a quem Manuel Sebastião deve lealdade? A quem o colocou onde está, obviamente.
Para quando uma Autoridade de Concorrência que inclua outros elementos que não só os nomeados pelo Governo?
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