Primeiro foram os Reis Católicos de Espanha a expulsar cerca de 130 000 judeus que se refugiaram em Portugal, onde deveriam existir outros tantos. Depois D. Manuel I lembrou-se que o melhor era converterem-se todos ao catolicismo, altura em que apareceram os cristãos-novos. Já naquela época a grande riqueza dos judeus era a instrução, em que a maioria da comunidade sabia ler e escrever, ao contrário do resto da população. Isso proporcionava-lhes bons cargos, muitas vezes junto da própria coroa e não raras vezes em funções ligadas às finanças do reino.
No entanto isto não fez acabarem as perseguições e a velha e conhecida inveja lusa.
No entanto isto não fez acabarem as perseguições e a velha e conhecida inveja lusa.
Fartos da situação e em especial da Inquisição, essa grande instituição da Igreja Católica, que durou em Portugal de 1540 até 1821 (só neste ano foi formalmente extinta), judeus portugueses e espanhóis rumaram à Holanda onde fundaram a Sinagoga Portuguesa de Amesterdão há 334 anos, em 1675, onde é conhecida por Esnoga.
Como os holandeses conheciam bem a Inquisição espanhola tinham dos espanhóis uma imagem de bárbaros vindos das trevas, razão pela qual muitos dos judeus espanhóis simplesmente assumiam ser também portugueses.
Escusado será dizer que quem ficou a ganhar foi a Holanda. A história encarregou-se de o provar.
Apesar de Hitler a comunidade, embora pequena, ainda existe.
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