Creio que também ninguém se espanta pelo facto das câmaras municipais serem muitas vezes mais um dos tentáculos da máfia instalada no aparelho do Estado, penetrando em todos os partidos.
Para além do caso do Porto agora noticiado, muitos ainda se lembrarão dos casos da Guarda, de Felgueiras, de Cascais, de Oeiras, da Nazaré, da Lourinhã, de Celorico da Beira, de Baião, de Vagos, de Valença, de S. Cruz (Madeira), de Marco de Canavezes, de Vila Verde, de Vila Viçosa, do Montijo, da Marinha Grande e de Setubal, só para citar alguns.
Mesmo entre nós as coisas não são completamente claras. Estou convencido que se algumas figuras algum dia tivessem de justificar o património que ostentam, apenas com o que ganharam nas câmaras por onde se arrastaram anos a fio, teriam muito que contar.
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