0. APRESENTAÇÃO
"Agradeço ao Diário Insular o convite para um segundo ano de crónicas. Parto do princípio que tal gesto significa terem os Pecados Capitais encontrado um público interessado e agradeço aos meus leitores.
Desta vez ocupar-me-ei da política. Sem ter sido planeada, a sequência tem lógica e interessa a toda a minha argumentação futura. Num tempo em que o mundo da política é medíocre e imoral, uma pessoa sensata talvez devesse afastar-se do campo. A verdade é que o assunto é central à Humanidade e um cidadão responsável tem o dever moral de combater a decadência.
Maranatha é o nome do país que vou desenhar durante este ano nas minhas crónicas de sábado. Pensei noutros títulos, como sejam: República, Utopia, Tribuni Plebis…Trata-se dum modelo ideal de sociedade humana, onde cada pessoa se realiza integralmente no grupo.
Não vou fingir que estou num tempo nunca vivido ou num lugar que não existe na Terra; por isso, deixei cair o título Utopia. Muitas das melhores soluções sociais já foram vivenciadas; não acredito no bom selvagem nem subscrevo o ideal do progresso.
É minha vontade mostrar que se pode falar de política de maneira concreta e simples, evitando a retórica moderna, que interessa aos homens mal intencionados.
Parto da pergunta: «Se tivesse de organizar uma nova civilização, como a faria?».
Não vou aparentar ter perdido a memória ou a idade. Não ponho nada do passado fora: nem os erros, nem os grandes feitos. Vou construir a minha cidade com todos os meus conhecimentos factuais, filosóficos, morais, etc. Mas dou-me o direito pleno de criar o novo.
O esboço actual contém sete capítulos: Introdução, Fundamentos, Poder, Economia, Educação, Cultura e Religião. Admito reformulações." - Mário Cabral in Diário Insular
Venham elas.
"Agradeço ao Diário Insular o convite para um segundo ano de crónicas. Parto do princípio que tal gesto significa terem os Pecados Capitais encontrado um público interessado e agradeço aos meus leitores.
Desta vez ocupar-me-ei da política. Sem ter sido planeada, a sequência tem lógica e interessa a toda a minha argumentação futura. Num tempo em que o mundo da política é medíocre e imoral, uma pessoa sensata talvez devesse afastar-se do campo. A verdade é que o assunto é central à Humanidade e um cidadão responsável tem o dever moral de combater a decadência.
Maranatha é o nome do país que vou desenhar durante este ano nas minhas crónicas de sábado. Pensei noutros títulos, como sejam: República, Utopia, Tribuni Plebis…Trata-se dum modelo ideal de sociedade humana, onde cada pessoa se realiza integralmente no grupo.
Não vou fingir que estou num tempo nunca vivido ou num lugar que não existe na Terra; por isso, deixei cair o título Utopia. Muitas das melhores soluções sociais já foram vivenciadas; não acredito no bom selvagem nem subscrevo o ideal do progresso.
É minha vontade mostrar que se pode falar de política de maneira concreta e simples, evitando a retórica moderna, que interessa aos homens mal intencionados.
Parto da pergunta: «Se tivesse de organizar uma nova civilização, como a faria?».
Não vou aparentar ter perdido a memória ou a idade. Não ponho nada do passado fora: nem os erros, nem os grandes feitos. Vou construir a minha cidade com todos os meus conhecimentos factuais, filosóficos, morais, etc. Mas dou-me o direito pleno de criar o novo.
O esboço actual contém sete capítulos: Introdução, Fundamentos, Poder, Economia, Educação, Cultura e Religião. Admito reformulações." - Mário Cabral in Diário Insular
Venham elas.
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