Parece-me que alguns aspectos daquelas propostas mereciam uma resposta mais clara, nomeadamente a questão das linhas de crédito abertas para apoio às empresas. É que quem optou por pagar salários e a fornecedores para manter actividade e não pagou impostos e Segurança Social, fica de fora.
Conclusão, as linhas de crédito vão ser úteis a dois tipos de empresas: às que não têm problemas, nomeadamente de tesouraria, e às que tendo problemas optaram por não pagar salários e a fornecedores, optando por pagar ao Estado.
Parece-me, portanto, que faz sentido permitir que o primeiro grupo de empresas que referi tenha a mesma oportunidade de regularizar a sua situação em relação ao Estado, que teve o terceiro grupo em relação a trabalhadores e fornecedores recorrendo às linhas de crédito apoiadas pelo Estado.
Ou será que os trabalhadores e os fornecedores, enquanto credores, são de menor importância que o Estado?
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