Foi tornada pública há dias a lista nacional dos prazos de pagamentos praticados pelos nossos municípios. Fica assim revelada apenas uma pequena parte do cancro que se instalou na nossa economia, em grande parte pela mão de um Estado que é cada vez mais insaciável.
Não sendo propriamente uma surpresa, pois já aqui tenho abordado este assunto, alguns números são impressionantes, diria mesmo criminosos, pelo efeito de contaminação que têm em especial em mercados pequenos.
Não há atrasos de transferências de verbas da administração central que justifiquem alguns dos prazos constantes daquela lista. Nem tão pouco é relevante a cor partidária ou o facto de incluírem ou não os prazos praticados pelas empresas municipais, já que estas últimas, em última análise, o que fazem é disfarçar durante algum tempo a catástrofe financeira que são as contas de muitos dos municípios.
Com apenas cerca de 19% dos Municípios a pagar, em média, até 30 dias, e estando certo que a maioria dos organismos públicos não têm um comportamento diferente, o Estado é o maior inimigo da economia e assim, infelizmente, Portugal é cada vez mais um país inviável.
Não sendo propriamente uma surpresa, pois já aqui tenho abordado este assunto, alguns números são impressionantes, diria mesmo criminosos, pelo efeito de contaminação que têm em especial em mercados pequenos.
Não há atrasos de transferências de verbas da administração central que justifiquem alguns dos prazos constantes daquela lista. Nem tão pouco é relevante a cor partidária ou o facto de incluírem ou não os prazos praticados pelas empresas municipais, já que estas últimas, em última análise, o que fazem é disfarçar durante algum tempo a catástrofe financeira que são as contas de muitos dos municípios.
Com apenas cerca de 19% dos Municípios a pagar, em média, até 30 dias, e estando certo que a maioria dos organismos públicos não têm um comportamento diferente, o Estado é o maior inimigo da economia e assim, infelizmente, Portugal é cada vez mais um país inviável.
Por tudo isto considero que os apelos ao empreendedorismo não são nem sinceros nem para levar a sério.
Portugal é viável há 9 séculos desta maneira.
ResponderEliminarEspernear para quê?
Porque quem não sente não é filho de boa gente.
ResponderEliminarE, provavelmente e ao contrário da sua posição, tem sido pelo facto de alguém espernear ao longo deste 9 séculos que hoje somos Portugal e não outra coisa qualquer.