4. A INVEJA
4.3. A INVEJA ENTRE OS SEXOS
"À boca pequena, entre as mulheres, corre o desabafo de que os homens não têm préstimo. Em parte é verdade; em parte é despeito. Eles têm pouca apetência natural pelos trabalhos domésticos a que elas os querem obrigar, tornando-os infelizes. E as próprias mulheres nunca foram tão desgraçadas como desde que as feministas as forçaram a imitar os homens – provam-no estudos objectivos de universidades americanas.
Homens e mulheres são radicalmente diferentes e apenas encontram a paz na complementaridade dos sexos – jamais nesta mentira moderna que finge que as mulheres podem desempenhar as tarefas dos homens e os homens as das mulheres sem perda e moléstia.
A essência feminina está na maternidade, mesmo quando simbolizada noutras formas de serviço. Ter filhos implica criá-los com segurança e desvelo, o que requer uma família e tempo. O homem que toda a mulher ainda hoje em segredo deseja é o marido à moda antiga, que a proteja e ao seu lar, as suas prioridades. Por outro lado, as mulheres não são indispensáveis fora de casa e até amedrontam os homens, elevando os índices de desemprego.
Circunstâncias político-económicas modernas tornaram as mulheres escravas, como já não eram desde o início da nossa civilização. Trabalham o dobro, dormem no trabalho porque o bebé está a rasgar os dentes, não têm tempo para se arranjar como gostariam e não fazem aquilo que lhes é natural.
Perdemos todos, porque precisamos de filhos saudáveis e nada como a mãe em casa a fazê-lo. Elas eram as “colunas angulares do templo” familiar e comunitário. Agora, são a raiz de todos os males contemporâneos. E gemem de dor.
Repensemos os direitos das mulheres.
A nossa salvação reside numa inversão de marcha." - Mário Cabral in Diário Insular
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