quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O país da reforma permanente


"Se fosse possível os portugueses optariam por deixar tudo como está, de preferência seríamos todos funcionários públicos ou trabalharíamos para empresas que dependem do Estado, o que de resto sucede com uma boa parte da classe média. Talvez isso explique sermos tão avessos a reformas, o peso das corporações públicas e de sectores de actividade dependentes do Estado é tão grande que uma boa parte dos portugueses tenham desse mesmo Estado uma visão paternalista. Mais do que um Estado pesado defendemos um Estado que cuide de nós sem nos perguntar o que damos à sociedade, não admira que daqui resulte quem em tempos de dificuldades muitos eleitores se virem para os partidos que defendem esse Estado, partidos que em tempo de crise se desdobram em propostas que acentuam essa visão do Estado capaz de resolver todos os problemas." in O Jumento (incluindo a imagem). Leitura recomendada.

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