Ao reler a Revista do Diário Insular do fim-de-semana passado reparei na crónica de Luís Fagundes Duarte. E reparei, não por ele falar no Parlamento Jovem, iniciativa que podia ser muito mais interessante do que é, mas por discordar publicamente do facto de se ter retirado o qualificativo "Padre" do nome da Escola Secundária de Angra.
Esta sua posição fez-me procurar o artigo de opinião de Sílvio Couto publicado em Janeiro de 2008 n'A União, que li pensado que estava na presença da opinião de um católico mais empenhado, pois a leitura do Decreto-Lei n.º 299/2007, de 22 de Agosto, levou-me a acreditar que ninguém levaria o laicismo a um ponto tão extremo e absurdo.
Parece que me enganei e Sílvio Couto tinha alguma razão, confirmada aliás por um insuspeito Deputado Socialista como é Luís Fagundes Duarte.
Percebo que se tenha acabado com o figurino que conheci na Escola Primária (ver foto), em que à esquerda do crucifixo tínhamos o Botas (Salazar) e à direita o Cabeça de Abóbora (Américo Thomaz), trindade que assistia impávida e serena às sessões de espancamento que caracterizavam o ensino da época.
Passar daquele figurino para uma situação em que se considera o crucifixo e palavras como "Padre" elementos ofensivos seja lá do que for, ao ponto de banir estes elementos das escolas, parece-me pura idiotice.
Penso que é preferível uma escola chamar-se Padre Jerónimo Emiliano de Andrade do que ostentar uma sigla tão indecifrável, diria mesmo estúpida, como Escola EBSI 2/3+S.
Mas não me espanta este laicismo bacoco, pois insere-e na moda do politicamente correcto que tem como resultado discursos ridículos em que tudo é referido nos dois géneros (ver este meu post) e em que se muda o nome a quase tudo: os cegos passaram a invisuais e os surdos, provavelmente, passaram a inauditivos.
Concordo, por isso, com Luís Fagundes Duarte e talvez devêssemos levar a Lei ao extremo tirando de todas as denominações palavras como Doutor, General, Almirante, São, etc.. O Resultado seria interessante, mas inevitavelmente estúpido.
Esta sua posição fez-me procurar o artigo de opinião de Sílvio Couto publicado em Janeiro de 2008 n'A União, que li pensado que estava na presença da opinião de um católico mais empenhado, pois a leitura do Decreto-Lei n.º 299/2007, de 22 de Agosto, levou-me a acreditar que ninguém levaria o laicismo a um ponto tão extremo e absurdo.
Parece que me enganei e Sílvio Couto tinha alguma razão, confirmada aliás por um insuspeito Deputado Socialista como é Luís Fagundes Duarte.
Percebo que se tenha acabado com o figurino que conheci na Escola Primária (ver foto), em que à esquerda do crucifixo tínhamos o Botas (Salazar) e à direita o Cabeça de Abóbora (Américo Thomaz), trindade que assistia impávida e serena às sessões de espancamento que caracterizavam o ensino da época.
Passar daquele figurino para uma situação em que se considera o crucifixo e palavras como "Padre" elementos ofensivos seja lá do que for, ao ponto de banir estes elementos das escolas, parece-me pura idiotice.
Penso que é preferível uma escola chamar-se Padre Jerónimo Emiliano de Andrade do que ostentar uma sigla tão indecifrável, diria mesmo estúpida, como Escola EBSI 2/3+S.
Mas não me espanta este laicismo bacoco, pois insere-e na moda do politicamente correcto que tem como resultado discursos ridículos em que tudo é referido nos dois géneros (ver este meu post) e em que se muda o nome a quase tudo: os cegos passaram a invisuais e os surdos, provavelmente, passaram a inauditivos.
Concordo, por isso, com Luís Fagundes Duarte e talvez devêssemos levar a Lei ao extremo tirando de todas as denominações palavras como Doutor, General, Almirante, São, etc.. O Resultado seria interessante, mas inevitavelmente estúpido.
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