quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A guerra dos sexos

"Em Portugal, o gato e a gata surgiram também com a romanização. No período muçul­mano foram descobertos esqueletos seus nas investigações arqueológicas realizadas em Silves. No Norte, há referências ao gato e à gata desde, pelo menos, o século XIII. Uma lei de 1253 fixava o preço da sua pele, ao lado das peles de vitelo e de vitela, cordeiro e cordeira, cabrito e cabrita, gamo e gama, raposo e raposa, lontro e lontra, marto e marta e outros bichos e bichas. Era uma pele barata, valendo um terço da de raposo e raposa, já sem falar das peles de luxo como a de lontro e lontra ou de marto e marta. Não se mencionavam peles de cão e de cadela, o que mostra que o gato e a gata ainda não eram considerados totalmente domésticos e domésticas, ser­vindo também para comer e dar a sua pele ao homem e à mulher. É possível que a expressão popular «vender gato e gata por lebre» date destas épocas em que se comiam gatos e gatas como se comiam cordeiros e cordeiras ou coelhos e coelhas, embora achando-os e achando-as de pior qualidade." texto adaptado de um interessante texto sobre o gato que encontrei na net

Deverão estar a pensar que há algo de errado (e estúpido) com o texto, e se o fazem têm razão. Mas isto é o que, no futuro, seriam os textos em português se alguns partidos portugueses fossem poder. Felizmente os portugueses ainda vão tendo alguma lucidez e esse dia talvez nunca chegue.

Já enjoa de tanto "politicamente correcto" nos discursos de alguns partidos, que os obriga a por no feminino tudo o que citam no masculino.

Será que nos acham tão estúpidos ao ponto de pensarem que, quando dizem Portugueses, julgamos que estão a deixar as mulheres de fora?

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