terça-feira, 30 de dezembro de 2008

"Carga fiscal aumentou no ano passado para o nível mais elevado em 13 anos"

Como notícia balanço do ano que está a terminar retenho a notícia do Público cujo título usei neste post.

A par dos prazos de pagamento, a carga fiscal que recai sobre quem tenta manter-se à tona numa economia com ciclos muito curtos e historicamente deprimida, como a portuguesa, é um dos factores que, em minha opinião, tem contribuído para termos o país no estado em que está e irá afundá-lo ainda mais nos próximos anos.

Recomendo a este propósito a entrevista a Medina Carreira que publiquei em post anterior.

Tendo a certeza que o péssimo ano de 2003 foi um ano de fartura comparado com o que já está a ser 2008 e vai ser 2009, não consigo compreender a atitude dos governos em insistir em não aplicar medidas de contra-ciclo, como poderiam ser as fiscais, e anunciarem linhas de crédito, subsídios e grandes obras públicas como solução para a conjuntura que já estamos a viver. E não estou a inventar nada. Está nos livros e ensina-se nas Universidades.

As linhas de crédito, mesmo que bonificadas, significam endividamento, os subsídios significam desigualdade de tratamento, acomodação e, muitas vezes, burlas (
veja-se o que a PJ anda a investigar no Norte do País) e as grandes obras públicas significam enviar dinheiro para fora da Região e do País.

Em minha opinião, menos impostos já seria uma grande ajuda para chegarmos a 2010.

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