Quando soube a composição do novo Governo Regional escrevi que apresentava sinais de fim-de-ciclo.Os resultados estão à vista nesta comunicação do Secretário Regional da Saúde. Será que pensam mesmo que os terceirenses são todos tolos?
Quando soube a composição do novo Governo Regional escrevi que apresentava sinais de fim-de-ciclo.
Ainda não percebi quem protagoniza esse apregoado novo de ciclo.
ResponderEliminarNa Terceira é quem?
E em S. Miguel é a Berta Cabral? Mas essa não está colada ao ciclo velho, de má memória, dos governos do PPD/PSD?
Não percebo bem o que é que tem a ver um atraso de uns meses no novo hospital, com fins de ciclo.
Sobretudo depois de ter assistido durante vinte (20) anos da minha vida à construção por etapas eleitorais da via rápída: 5 km antes de cada acto eleitoral.
Haja paciencia!
Caro Anónimo,
ResponderEliminarAgradeço-lhe o comentário.
Quer neste post quer no anterior falei de fim-de-ciclo e não de novo ciclo, até porque a contecer será só daqui por 4 anos. Quem o irá protagonizar logo se verá, mas acredite que me é totalmente indiferente que seja Berta Cabral ou qualquer outro líder de S. Miguel (para ser presidente do Governo Regional, claro).
As diferenças entre o PS e o PSD são tão poucas que acredito apenas que é mais a mudança que traz desenvolvimento e menos quem a protagoniza.
E afinal qual é o problema do fim-de-ciclo do PS? Ele terá de acontecer. Felizmente faz parte das regras de viver em democracia. Ou julga que o PS ficará eternamente no poder? Olhe que esse foi um dos grandes erros de avaliação de muita gente do PSD. Depois foi vê-la a humilhar-se ou a mudar de camisola quando o poder mudou.
Um atraso de uns meses no novo hospital é importante, mesmo que não ache. Isso significa mais uns meses de actividade do actual que, como sabe, está longe de garantir condições mínimas.
Em relação à via rápida, não podia ter mais razão pois avançou tal qual refere. Mas os governos são tendencialmente todos assim. Dê tempo ao do PS e verá que não fará diferente.
Um ciclo só envece quando nao se sabe renovar.
ResponderEliminarNão me parece ser o caso.
Também não me parece que uma simples mudança, logo para quem protagonizou um ciclo que apodreceu, traga desenvolvimento.
Logo sendo as alternativas iguais, como presupõe!
Esta história de ciclos, recentemente introduzida no léxico politico açoriano, dá-me vontade de rir. Isto porque ninguém pensa na Madeira, por exemplo.
O grande erro do PPD/PSD não foi julgar que o seu mando não teria fim. Foi fechar-se à renovação: Eram eles, mais eles e os amigos deles. Não me parece ser o caso.
"Os governos são todos assim"?
Brinquemos. São assim porque deixamos.... com o nosso conformismo.
Caro Anónimo,
ResponderEliminarDe facto não vejo grandes diferenças entre PS e PSD.
Na Madeira provavelmente o eleitorado ainda não percebeu que há vida para além de Jardim, como aliás acontecia nos Açores no tempo do Mota Amaral. O eleitorado cá percebeu isso quando o viu ir embora. O dia da vitória do PS foi o consumar da democracia. A Madeira ainda não deu esse passo mas há-de dar.
Mas também podemos olhar para a Madeira na sua óptica: será que o PSD tem sabido renovar-se tão bem que se perpectua no poder? Não creio.
Mesmo que não queira, o PS um dia sairá do poder.
Em relação a "Eram eles, mais eles e os amigos deles", asseguro-lhe que o PS não fica nada a dever ao PSD. Está a revelar-se aliás um excelente aluno e já começamos a ver algumas personagens a arrastarem-se pelos corredores das Secretarias Regionais que se dependessem do mérito nunca lá chegariam.
Se algum dia quiser continuar esta agradável troca de ideias sem anonimato terei todo o gosto em demonstrá-lo.
Desejo-lhe um excelente fim de semana.