"A decisão de antecipar alguns reembolsos só peca pelo oportunismo da linguagem usada, o governo não está ajudar ninguém ao reembolsar o que consegue processar em tempo útil pois esse dinheiro pertence aos contribuintes e foi cobrado abusivamente para ser usado pelo Estado sem qualquer contrapartida. Uma boa parte dos reembolsos resultam de tabelas de retenção na fonte abusivamente exageradas com o objectivo de antecipar receitas, na prática estamos perante um empréstimo forçado que o Estado exigiu dos contribuintes sem estes terem tido a possibilidade de o recusar.
Se o Estado pode agora reembolsar no prazo de um mês isso significa que há muito que o podia fazer e não fez. É puro cinismo de quem se habituou a usar o poder, os senhores que passam pelo ministério das Finanças há muito que deixaram de ter respeito pelos contribuintes.
Mas se a linguagem usada é cínica e oportunista a decisão de limitar a medida aos contribuintes que apenas auferem de rendimentos do trabalho dependente e pensões é discriminatória e revela uma mentalidade enviesada por parte do ministro das Finanças. Para além de todos os cidadãos terem direito a que o Estado os reembolse o mais rapidamente possível do que foi cobrado abusivamente, o ministro não tem o direito de dividir os cidadãos entre os que precisam e os que não carecem da sua "ajuda" oportunista e, ainda por cima, revela um total desconhecimento da realidade ao partir do princípio de que todos os outros contribuintes são ricos.
Cada vez me convenço mais de que este ministro tem um grave défice de formação democrática e comporta-se como um contabilista de mercearia." - in O Jumento
Se o Estado pode agora reembolsar no prazo de um mês isso significa que há muito que o podia fazer e não fez. É puro cinismo de quem se habituou a usar o poder, os senhores que passam pelo ministério das Finanças há muito que deixaram de ter respeito pelos contribuintes.
Mas se a linguagem usada é cínica e oportunista a decisão de limitar a medida aos contribuintes que apenas auferem de rendimentos do trabalho dependente e pensões é discriminatória e revela uma mentalidade enviesada por parte do ministro das Finanças. Para além de todos os cidadãos terem direito a que o Estado os reembolse o mais rapidamente possível do que foi cobrado abusivamente, o ministro não tem o direito de dividir os cidadãos entre os que precisam e os que não carecem da sua "ajuda" oportunista e, ainda por cima, revela um total desconhecimento da realidade ao partir do princípio de que todos os outros contribuintes são ricos.
Cada vez me convenço mais de que este ministro tem um grave défice de formação democrática e comporta-se como um contabilista de mercearia." - in O Jumento
Descobri hoje que do dia para a noite fiquei rico. Pelo menos para o Ministro das Finanças. Assim, em lugar de reaver o meu dinheiro, sem juros, adiantado ao Estado durante 2008 na mesma altura que os restantes contribuintes, irei esperar até lá para Outubro. E a minha retenção para IRS não baixou. São sempre no mínimo 16% sobre qualquer euro que ganhe.
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