quinta-feira, 16 de abril de 2009

Entre-os-Rios

Afinal a culpa parece que foi da própria ponte.
Na altura do seu colapso, Jorge Coelho, que era à época o Ministro das Obras Públicas, estava doidinho para se pôr a andar e aproveitou a desculpa para se pôr ao fresco. Pudera, o Guterres já não se podia suportar e está muito melhor agora na Mota-Engil.
Na altura disse uma frase que viria a ficar célebre: a culpa não iria morrer solteira. Foi o que se viu. Nem ele nem o Estado, em qualquer das suas formas, casou com ela. Continua completamente solteira e galdéria.
E é agora o próprio Estado quem remete as custas judiciais aos familiares das vítimas de um processo que nunca devia ter sido necessário, fosse o Estado uma pessoa de bem. Não está em causa o valor. Está em causa apenas a atitude e a não assunção de responsabilidades que lhe pertencem por inteiro.

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