sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Maranatha (8)

II. FUNDAMENTOS

2. MÃE

"A mulher tem direito a ser tratada como mulher, isto é, a não ser tomada como fêmea ou como homem de segunda classe.
Durante séculos a Tradição batalhou para libertar a mulher do jugo masculino, que a reduzia à condição subhumana da meretriz. Mas, depois da revolução industrial, as mulheres caíram noutra armadilha igual, senão pior: a de se transformarem em homens.
Hoje em dia a situação é tão grave que elas se envergonham da sua natureza, indo ao ponto de se humilharem com o pecado mais antigo: o de se reduzirem à vontade masculina, supondo ser livres. É urgente ensinar as mulheres a voltarem a ser pessoas.
Em Maranatha as mulheres terão o direito a ser senhoras: casadas, mães e donas do seu lar. O divórcio – que sempre foi um escarro na cara delas – será proibido, de modo a garantir-se a máxima segurança à família.
As mulheres sempre ajudaram na economia doméstica, mas com base na sua diferença específica, respeitados os seus ritmos biológicos e a sua função social mais elevada. Serão recriadas, em Maranatha, condições para o trabalho feminino, que não podem ser iguais às dos homens, como perversamente agora se proclama, como vitória.
Exemplos: ordenado-casal (homens casados ganharão o dobro dos solteiros, para a mulher ficar em casa); teletrabalho; trabalho em equipa, de modo a favorecer flexibilidade de horários; proximidade do trabalho da zona de residência, etc.
Mas o ideal é que não trabalhem, pelo menos enquanto criam filhos. Como pessoas que são, é delas a escolha. Mas precisam de ser relembradas da sua dignidade, de modo a combater-se a escravatura contemporânea.
Este ideal jamais poderá ser considerado despesa incomportável, pois é mais importante do que tudo.
" - Mário Cabral in Diário Insular

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