Os tempos que vivemos têm aspectos que quase nos fazem esquecer como era o Mundo antes das comunicações em tempo real.
Vem isto a propósito de uma compra que fiz pela net numa loja virtual localizada em San Luis Obispo, CA, nos EUA. O artigo percorreu quase 13 000 km, mais ou menos a distância entre Angra e Singapura. Foi expedido a partir de Carlsbad (CA) e no estrangeiro passou por San Diego (CA), Memphis (TN) e Paris (FR). Em Portugal passou pela Maia, por Lisboa, pelas Lajes e foi-me finalmente entregue em mão, em Angra.
Aspectos positivos deste tipo de compras: não ficamos dependentes do que o mercado local tem. Mesmo que o queiramos esteja do outro lado do Mundo, podemos procurar, perguntar, dialogar, comprar e pagar em tempo real. Abençoadas net e globalização.
Aspectos negativos: os prazos nem sempre são o que desejaríamos, em geral por vivermos em Portugal e em especial nos Açores.
No caso desta compra em particular, tudo corria bem até o artigo aterrar no Porto (escala que fez na Maia). De Carlsbad (CA) à Maia foram gastos 4 dias.
Aqui, parece que caiu num buraco negro. Entre o tempo gasto nas actividades que parasitam este tipo de compras (Alfândega e Despachante, esta figura que julgava extinta mas que ainda persiste), no transporte para Lisboa, no posterior envio para as Lajes e na entrega final, decorreram 9 dias.
Conclusão: entre os EUA e a Maia gastou-se 31% do tempo para fazer 11 065,61 km (86% da distância total), entre a Maia e Angra gastou-se 69% do tempo para fazer 1 864,58 km (14% da distância total), ou seja, há muito a fazer no que respeita a transportes e logística e, para regiões com os Açores, são determinantes. E este tipo de problema coloca-se não só na entrada de produtos na Região, mas também na sua saída.
Outra lição pessoal que colhi desta compra: FedEx nunca mais.
Vem isto a propósito de uma compra que fiz pela net numa loja virtual localizada em San Luis Obispo, CA, nos EUA. O artigo percorreu quase 13 000 km, mais ou menos a distância entre Angra e Singapura. Foi expedido a partir de Carlsbad (CA) e no estrangeiro passou por San Diego (CA), Memphis (TN) e Paris (FR). Em Portugal passou pela Maia, por Lisboa, pelas Lajes e foi-me finalmente entregue em mão, em Angra.
Aspectos positivos deste tipo de compras: não ficamos dependentes do que o mercado local tem. Mesmo que o queiramos esteja do outro lado do Mundo, podemos procurar, perguntar, dialogar, comprar e pagar em tempo real. Abençoadas net e globalização.
Aspectos negativos: os prazos nem sempre são o que desejaríamos, em geral por vivermos em Portugal e em especial nos Açores.
No caso desta compra em particular, tudo corria bem até o artigo aterrar no Porto (escala que fez na Maia). De Carlsbad (CA) à Maia foram gastos 4 dias.
Aqui, parece que caiu num buraco negro. Entre o tempo gasto nas actividades que parasitam este tipo de compras (Alfândega e Despachante, esta figura que julgava extinta mas que ainda persiste), no transporte para Lisboa, no posterior envio para as Lajes e na entrega final, decorreram 9 dias.
Conclusão: entre os EUA e a Maia gastou-se 31% do tempo para fazer 11 065,61 km (86% da distância total), entre a Maia e Angra gastou-se 69% do tempo para fazer 1 864,58 km (14% da distância total), ou seja, há muito a fazer no que respeita a transportes e logística e, para regiões com os Açores, são determinantes. E este tipo de problema coloca-se não só na entrada de produtos na Região, mas também na sua saída.
Outra lição pessoal que colhi desta compra: FedEx nunca mais.
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